segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SOBRE CONFERÊNCIA DO CLIMA DAS NAÇÕES UNIDAS

COMEÇA HOJE EM PARIS A CONFERÊNCIA QUE DEVE RENOVAR AS PROMESSAS DE KYOTO

Especialistas estimam em US$ 3 trilhões transição para economia de baixo carbono28/10/2015
O investimento necessário para a transição a uma economia global de baixo carbono é de US$ 3 trilhões por ano, sendo US$ 1 trilhão apenas no setor de energia. A estimativa foi feita por estudiosos do clima de todo o mundo e o assunto debatido ontem (27) no seminário The Rio Climate Challenge - Rio Clima 2015, que teve nesta terceira edição o tema Transição para economias de baixo carbono.
O evento, cujos debates foram fechados ao público, é preparatório para a Conferência do Clima das Nações Unidas  (COP 21), que ocorre de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris. Participaram do encontro especialistas do Brasil, França e Estados Unidos.
O representante do Climate Reality Project, Ken Berlin, afirma que no ano passado foram investidos US$ 270 bilhões em energias renováveis, o que não é suficiente para fazer a diferença necessária na geração de energia limpa. Para ele, trata-se de um número muito grande, mas que acrescentou apenas 6% na geração de energias renováveis.  "Isso não é o suficiente. Os estudos recomendam o investimento de US$ 500 bilhões por ano até 2020 e US$ 1 trilhão até 2030. Estamos falando de um investimento muito grande para substituir de verdade os combustíveis fosseis por um sistema de energia com fontes renováveis”, acrescentou.
O Climate Reality é uma organização do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, um dos principais ativistas da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas no mundo, autor do documentário Uma verdade inconveniente, sobre o aquecimento global, que venceu o Oscar em 2007. No mesmo ano, Al Gore recebeu o Prêmio Nobel da Paz, junto com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU.
Durante o seminário, a delegação francesa apresentou  o mecanismo de precificação positiva do carbono, que reconhece o valor social e econômico proporcionado pela redução das emissões do gás (carbono) e visa canalizar recursos do sistema financeiro para projetos ambientais.
De acordo com o diretor-executivo do Centro Brasil no Clima, Alfredo Sirkis, a ideia é que as discussões sobre a criação da chamada “moeda do clima” comecem na COP 21. Ele explica que 40 países já tem alguma iniciativa nesse sentido. “É uma forma de você ajudar nessa transição para a economia de baixo carbono, porque você está assumindo aquilo que se chama de externalidade, ou seja, as consequências externas onerosas da poluição, que quase nunca são calculadas".  Segundo ele, não faz parte do preço do carvão, por exemplo, a análise das doenças respiratórias que ele provoca e a quantidade de internações hospitalares e o ônus que isso representa para o sistema de saúde pública. Sirkis ressalta, ainda, que "a partir do momento que você começa a taxar o carbono, você está levando em conta essas externalidades”.
Segundo Berlin, um dos problemas enfrentados para o sistema de precificação do carbono é a falta de garantia que os investidores podem ter. “Os bancos estão muito envolvidos nisso. Tem que fazer isso com suporte dos governos, porque as pessoas não querem investir se houver risco. Se houver garantias a longo prazo, se os governos fizerem isso, vai encorajar os investidores. Não tem que garantir 100% de tudo, mas tem que ter garantias por lei de 10%, 20% dos investimentos privados".
De acordo com Sirkis, as atuais discussões sobre os investimentos na transição para a economia de baixo carbono estão em torno de US$ 100 bilhões. “US$ 1 trilhão seria para energia e outros US$ 2 trilhões para o conjunto de infraestrutura, estamos falando do planeta como um todo, o conjunto de países. De qualquer maneira isso é muito muito muito acima do que as cifras que são discutidas nas reuniões de convenções do clima. A grande discussão é como é que vai chegar a US$ 100 bilhões em 2020 lá no Fundo Verde do Clima. US$ 100 bilhões é quase nada perto do que realmente é necessário”.
No começo do mês, 149 países já tinham apresentado as metas de redução das emissões que apresentarão na reunião de Paris tendo como base as emissões do ano de 2005. O Brasil quer reduzir as emissões em 43% até 2030. (da Agência Brasil, Akemi Nitahara)

 COMENTÁRIO DO BLOG
Tudo nos faz acreditar que se trata de um "Petrolhão" a nível de negócios da China em grau planetário... Investidores banqueiros já acenam que querem que os Senhores Feudais (Governos) garantam que assumem as dívidas para que haja financiamento da festança de "bumba meu boy" sem nenhuma participação festiva dos povos, a não ser oferecendo os lombos mais uma vez para receber arreios, as pedras a carregar, e chicote e espora dos capatazes nas barrigas cheias ou vazias mesmo. Estes devem pagar a conta.
O desespero que me dá é que a Ciência já sabe como trocar todos os consumos de carvão, gás e petróleo trocando por Eletricidade gerada com motores magnéticos, por exemplo. Do mesmo modo moveriam os carros.  Já estão em oferta para aplicar as patentes de J.Bedini, Perendev, Tom Bearden, Norberto Keppe, e ainda todos os dias surge mais um inventor com outro modelo. São ímãs permanentes usando a força negativa da repulsão polar. Patrik J.Kelly publicou na Inglaterra um livro com mais de duas mil páginas (sim!duas mil páginas) com detalhes de quase mil experimentos que geraram patentes com funcionamento comprovado dessas máquinas e outras de faíscas atmosféricas.
Em nosso CEAG já vimos funcionar os primeiros experimentos da Força da Inércia que Einstein profetizou. Tom Bearden em seu site e Patrik J. Kelly em seu livro dizem com todas as letras que esses interesses escravagistas acham mais fácil sumir com o inventor e continuar a
explorar os negócios em que já investiram. Assim acusam sem provas que Tesla foi um dos "mortos por idade"... Outros já bisbilhotam que o próprio Albert Einstein foi "afastado do trabalho" (crise renal com falência múltipla de órgãos) deixando a mesa cheia de cálculos que ainda não o levaram à máquina de energia sem limite. Alguém já se propôs a doar a descoberta da hidroelétrica sem rio, usando a Força Inercial que repousa na água parada, em troca de um fundo para ir fazer obra social.
A meu ver, o dia em que essa canalhada da Ecologia for investigada pela Interpol, não sobra nenhum "chutador de bola" com menos culpa corruptante do que José Maria Marin.
Finalmente, meu raciocínio é o mesmo de Albert Einstein - A novidade no começo causa oposição, mas se entra a funcionar, começam a usar e num terceiro momento, todos vão querer as vantagens das novidades... Aliás foi o cientista ficcionista Arthur C. Clark que o disse antes. 
CONCLUSÃO
Melhor faria a Conferência de Paris se colocasse a proteção para quem levar esse Invento para ser posto em funcionamento e chamasse os Banqueiros para ganharem não três trilhões, mas pelo menos CEM TRILHÕES de dólares para financiar a mudança gradual da suposta poluição de suposto aquecimento global, trocando por essas máquinas que lhes causam arrepios E QUE INEVITAVELMENTE UM DIA ESTARÃO EM FUNCIONAMENTO - EINSTEIN SÓ FALTA SER CONFIRMADO NESSA PREVISÃO.

LEIS DO COMPORTAMENTO POLÍTICO - ROBERTO CAMPOS

 Roberto Campos – LEIS DO COMPORTAMENTO SOCIO POLÍTICO
Era uma crespa noite de inverno londrino. Eu fui convidado para um jantar na embaixada brasileira, ao fim dos anos 70, o grande filósofo liberal francês Raymond Aron e dois sociólogos radicados na Inglaterra, Ralf Dahendorf e Ernest Gellner, este último professor de José Guilherme Merquior, meu conselheiro de embaixada.  
 Filosofávamos sobre nominalismo, realismo e existencialismo, contei uma piada que Aron achou divertida. Era a definição de "realidade" por um irlandês, revoltado pela interrupção de suas libações alcoólicas à hora do fechamento dos pubs. "A realidade", disse ele, "é uma ilusão criada por uma aguda escassez de álcool".
Quando partiram os hóspedes, resolvemos, Merquior e eu, em rodadas de uísque, testar duas coisas. Primeiro, a teoria irlandesa do realismo alcoólico. Segundo, nossa capacidade de recitarmos, de memória, aquilo que poderíamos chamar de "leis de comportamento sociopolítico" de variadas personagens e culturas. Alternávamos nas citações, que registrei num alfarrábio que outro dia desenterrei numa limpeza de arquivos. Ei-las:
  A lei de Lenin: "É verdade que a liberdade é preciosa. Tão preciosa que é preciso racioná-la".
 A lei de Stalin: "Uma única morte é uma tragédia; 1 milhão de mortes é uma estatística".
 A lei de Krushev: "Os políticos em qualquer parte são os mesmos. Eles prometem construir pontes mesmo quando não há rios".
 A lei de Henry Kissinger: "O ilegal é o que fazemos imediatamente. O inconstitucional é o que exige um pouco mais tempo".
 A lei de Franklin Roosevelt: "Um conservador é um homem com duas excelentes pernas, que contudo nunca aprendeu a andar para a frente".
 A lei de Lord Keynes: "A dificuldade não está nas ideias novas, mas em escapar das antigas".
 A lei de Bernard Shaw: "Patriotismo é a convicção de que o país da gente é superior a todos os demais, simplesmente porque ali nascemos".
 A lei de Hayek: "Num país onde o único empregador é o Estado, a oposição significa morte por inanição. O velho princípio de quem não trabalha não come é substituído por um novo princípio: quem não obedece não come".
A lei de Mark Twain: "Um banqueiro é um tipo que nos empresta um guarda-chuva quando faz sol, e exige-o de volta quando começa a chover".
 A lei de Lorde Kelvin: "Grandes aumentos de custos com questionável melhoria de desempenho só podem ser tolerados em relação a cavalos e mulheres".
 A lei de Charles De Gaulle: "As promessas só comprometem aqueles que as recebem".
 A lei de John Randolph, constituinte na Convenção de Filadélfia: "O mais delicioso dos privilégios é gastar o dinheiro dos outros".
 A lei de Getúlio Vargas: "Os ministérios se compõem de dois grupos. Um formado por gente incapaz, e outro por gente capaz de tudo".
 A lei do governador Mario Cuomo, de Nova York: "Faz-se campanha em poesia e governa-se em prosa".
 A lei de John Kenneth Galbraith: "A política não é a arte do possível. Ela consiste em escolher entre o desagradável e o desastroso".
 A lei de Sócrates: "No tocante a celibato e casamento, é melhor não interferir, deixando que o homem escolha o que quiser. Em ambos os casos, ele se arrependerá".
 No último uísque, Merquior me contou um chiste anônimo, que circulava em Londres: "A natureza deu ao homem um pênis e um cérebro, mas insuficiente sangue para fazê-los funcionar simultaneamente". Ao confidenciar a Merquior que pretendia aposentar-me do Itamaraty para ingressar na política, lembrou-me ele a lei de Hubert Humphrey, vice-presidente dos Estados Unidos na administração Lindon Johnson, que dizia: "É verdade que há vários idiotas no Congresso. Mas os idiotas constituem boa parte da população e merecem estar bem representados".
 Tendo em vista minhas ambições políticas, combinamos fabricar conjuntamente uma lei, que passaria à posteridade como a lei Campos/Merquior: "A política é a arte de fazer hoje os erros do amanhã, sem esquecer dos erros de ontem". Ao nos despedirmos, já mais sóbrios, lembrei-me de duas leis. A lei do King Murphy, que assim reza: "Não estão seguras a vida, a liberdade e a propriedade de ninguém enquanto a legislatura estiver em sessão". E a lei do sábio Montesquieu, o inventor da teoria da separação de poderes: "O político deve sempre buscar a aprovação, porém jamais o aplauso". Em minha vida política no Senado e na Câmara procurei descumprir a lei do King Murphy e cumprir a lei de Montesquieu. Sem resultados brilhantes nem num caso, nem no outro...
 Roberto Campos:
Defensor apaixonado do liberalismo. Economista, diplomata e político também se revelou um intelectual brilhante. De sua intensa produção, resultaram inúmeros artigos e obras como o livro A Lanterna na Popa, uma autobiografia que logo se transformou em best-seller. Foi ministro do Planejamento, senador por Mato Grosso, deputado federal e embaixador em Washington e Londres. Sua carreira começou em 1939, quando prestou concurso para o Itamaraty. Logo foi servir na embaixada brasileira em Washington, e, cinco anos depois, participou da Conferência de Bretton Woods, responsável por desenhar o sistema monetário internacional do pós-guerra.
 P.S. Com a fusão de dois enormes bancos brasileiros, criou-se o gigantesco Banco União Comercial S.A., o maior da época. Roberto Campos, reconhecido pelo seu notório saber, conforme o parágrafo acima, foi feito presidente do Conselho de Administração do conglomerado. Com ele, Luis Augusto Sacchi, foi nomeado Diretor Superintendente. Era um grande executivo, formado na mesma turma com Marcos Vianna, presidente do BNDE (naquele tempo não tinha S), Mário Henrique Simonsen, e alguns outros famosos.
Em menos de dois anos o mega-banco foi à lona. Desapareceu do cenário.
Lei de DEUS: A teoria na prática é outra.
COMENTÁRIO DO BLOG
VAMOS LEMBRAR A “LEI DE GERSON”? – NÓS DEVEMOS LEVAR VANTAGEM EM TUDO...
OU A LEI DE MAQUIAVEL? – O POVO PREFERE GOVERNOS FORTES MESMO QUE SEJAM CRUÉIS E SE EXIBAM IMPARCIAIS, MAS DESPREZA OS BONZINHOS QUE SE MOSTREM INSEGUROS.
E NO FIM SÓ VALE A LEI DA FORÇA UNIVERSAL OU DE JESUS CRISTO, BUDA LAO TSÉ, KRISHNA... QUE DIZ QUE NADA ACONTECE SEM QUE O PODER MÁXIMO O SAIBA E O APROVE.



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MILITARES. PERIGO PRA QUEM?

O PERIGO ESTÁ PRÓXIMO.
Putralhas, esperem o momento em que FFAA disserem “ALEA IACTA EST”.

Amigos;
O artigo abaixo é de autoria de um dos mais brilhantes colegas, na Escola Superior de Guerra - ESG, o Coronel do Exército, na Reserva remunerada, Marco Antonio Santos.
É uma autoridade em Inteligência Estratégica, campo em que tem prestado consultoria a diversas agências estatais e empresas privadas.
Foi publicado hoje, 30/03/2015,no jornal eletrônico Top Midia News de Campo Grande - M.S. Vale à pena ler e divulgar.


Publicação: 30/03/2015 16:21:00
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O perigo sempre está próximo, e temos gente para a nossa defesa!
Eles apenas querem cumprir sua missão. E vão cumpri-la
Por Marco Antônio dos Santos *
Você quase não os vê porque são poucos, para um Brasil tão grande, mas eles existem.
Aliás, insistem em fazê-lo.
Aceitam morar na Amazônia e em outros lugares inóspitos e insalubres. Insistem em continuar cumprindo com suas atribuições constitucionais apesar de anos a fio de orçamentos gradativamente depauperados e muita perseguição motivada por revanchismos.
Seus detratores chegaram até a constituir uma comissão de mentiras para tentar denegrir-lhes a imagem.
Como se isso fosse possível!
Eles fazem parte da História nacional e esta não pode ser mudada por comissões partidárias.
Eles fazem questão de constituir famílias (são ousados) e de tentar sustentá-las com os minguados salários.
Substituem as forças de segurança em greve ou quando incapazes de cumprir suas missões constitucionais em áreas dominadas pelo crime organizado, cujos integrantes recebem, muitas vezes, vencimentos superiores aos seus (e ainda se julgam com direito de majorá-los), só porque acreditam ser essa sua missão diante da Nação que lhes paga mal e alimenta parcialmente.
Constantemente têm atirados ao rosto questionamentos a respeito de sua utilidade e procuram justificá-la perante os ignorantes, revanchistas e derrotados no campo da luta ideológica e que se vingam lançando sobre eles acusações difusas nas quais espelham, em realidade, o medo que a sociedade os chame de volta, como sempre o fizeram no passado histórico e estão fazendo neste momento.
Talvez parte da sociedade imagine que é para isso que servem. Servem muito mais porque garantem o direito de todos pensarem como quiserem ou como imaginam que seja.
Aliás, a Nação tem o estranho hábito de recorrer a eles nos momentos de perigo.
Por que eles agem assim?
Porque acreditam em valores e têm princípios que a formação da nacionalidade legou a eles. Valores e princípios que deveriam ser patrimônio de toda a sociedade, mas, infelizmente, não são.
Além disso, a hierarquia lhes impõe o respeito à autoridade constituída. A disciplina lhes ensina a cumprir a missão em obsequioso silêncio. O silêncio não deve ser confundido com alienação, entretanto.
Alguns, como agora, acreditam que são ameaça à democracia. Mas eles sabem que nenhuma ditadura lhes serve. Professam o império da lei, inclusive quando esta exige sua intervenção e seu sacrifício.
Perigo haverá quando deixarem de acreditar nos valores, perderem os princípios (como muitos segmentos da sociedade já o fizeram), a hierarquia for quebrada, a disciplina não mais justificar o silêncio e não puderem cumprir a missão que a Nação lhes atribui, por terem exaurido suas forças.
Agora, a elite conjuntural governante tem um grande problema.
A sociedade a está colocando diante de uma verdadeira comissão da verdade.
Depois de tanto ataca-los, como pedir a eles que se mantenham quietos diante de descalabro moral que assola a Nação ou mantenham a ordem se esta for gravemente quebrada?
Eles já deveriam ter desaparecido.
Tentaram até criar forças não constitucionais para substituí-los.
Outros os ameaçam, e à sociedade como um todo, com milícias de desordeiros que aterrorizam o campo e as cidades, subsidiados com polpudas verbas públicas e explícito apoio à quebra da lei.
Mas eles insistem em lá estar, em seus austeros aposentos e casas e em ter os maiores índices de aprovação popular em pesquisas de opinião comparativas em relação a outros segmentos da chamada sociedade organizada.
Agora, em realidade, é preciso tirar-lhes os brios e os méritos. Humilhá-los ainda mais, quebrar-lhes o ânimo.
Quem sabe, assim, desistam de existir?
Mas parece que eles têm uma infinidade de vidas. São piores que a fábula das sete vidas dos gatos.
Quando morrem, apenas se reagrupam na eternidade.
Eles acreditam na Justiça e no ciclo da História.
Talvez tenham aprendido a lição e não deixem que novas tentativas de subverter a Nação se repitam.
Um de seus antigos chefes advertiu para a cólera das legiões. Referia-se aos romanos que tentaram mantê-los além do Rubicão e que não passassem das cercanias da capital.
Eles são os militares!
Apenas querem cumprir sua missão. E vão cumpri-la.
Os políticos ainda não perceberam que o risco é infinitamente menor quando eles estão equipados com as melhores armas e ideias que a Nação puder lhes dar, conforme, sabiamente, profetizou o General Douglas MacArthur.
Eles são preparados para sobreviver na adversidade. Alimentam-se da fé em suas crenças. Não pedem muito, apenas o mínimo: respeito, sem humilhações.
O perigo realmente existirá, quando os militares acreditarem que estão por si sós.


(*) Marco Antonio dos Santos é professor e empresário

terça-feira, 24 de novembro de 2015

IMPERIALISMO, COLÔNIA, ESCRAVAGISMO?

CUBA E O IMPERIALISMO BRASILEIRO
Cuba e o imperialismo brasileiro
No passado, o Estado brasileiro tomou um grande empréstimo junto aos bancos ingleses, por ocasião da independência, e, isso sem falar que conseguiu a independência, assumindo a Dívida Externa da Coroa Portuguesa (na prática comprou a independência), ou seja, o Estado brasileiro nasceu devendo. Todo empréstimo foi gasto para criação da estrutura do país que surgia e a grande maioria desse empréstimo foi investido (gasto) na capital Rio de Janeiro.
Atualmente, o Brasil fez um grande empréstimo ao Estado de Cuba e a alegação, da oposição ao governo é que, o Brasil está precisando de investimentos, enquanto estamos enviando dinheiro para Cuba!
Estranhamente, esses empréstimos feitos a Cuba, têm uma similaridade com os empréstimos que o Brasil fez junto aos Ingleses! Vejamos algumas dessas similaridades:
a) Do dinheiro que o Brasil tomou emprestado, aos Ingleses, parte foi para pagar a Dívida Externa (assumiu a Dívida da Coroa Portuguesa para garantir a independência) e o restante foi para comprar equipamentos administrativo e militar, na própria Inglaterra, para o novo pais que estava surgindo. Todo o dinheiro emprestado a Cuba foi gasto aqui no Brasil mesmo!
b) Como o Brasil comprou todo material militar e administrativo que precisava na Inglaterra, o comércio inglês foi aquecido gerando mais empregos. O empréstimo tomado por Cuba ao Brasil foi gasto totalmente aqui no Brasil na compra de material para construção do Porto Mariel. O fato dos cubanos ter comprado todo material, para construção do porto, no Brasil gerou milhares de empregos!
c) com o financiamento, para o novo estado que surgia, os ingleses se livraram do intermediário entre o comércio inglês e brasileiro. Antes, toda a mercadoria inglesa, vendida no Brasil, era feito por exclusivamente por intermédio dos comerciantes portugueses. Com o financiamento, do Porto em Cuba, o Brasil garante a atuação de várias empresas brasileiras instaladas diretamente no porto e não precisando utilizar intermediação de empresas estrangeiras no comercio na América Central e EUA (o litoral sul dos fica no Caribe). Dezenas de empresas brasileiras estão e serão instaladas no porto cubano!
d) O Brasil tem uma posição estratégica na América do Sul e com o financiamento e facilitação da entrada dos ingleses em nosso território, ficou facilitado o comércio inglês com os países vizinho do Brasil. O Porto de Mariel tem uma posição estratégica no Caribe (América Central). O porto conta com um calado (profundidade da água) de 16 metros e permite o atracamento de grandes embarcações e com a atuação de dezenas de empresas, neste porto, fica facilitado o comércio do Brasil com os países na América Central e com os EUA (América do Norte).
Na prática, os empréstimos, tomados pelo Brasil aos ingleses e o empréstimo do Brasil feito para cubanos, beneficia mais o país que estão emprestando do que os tomadores dos empréstimos!
Toda literatura referente à história do empréstimo do Brasil junto aos ingleses se refere como uma relação de imperialismo inglês e estranhamente nosso jornalistas e políticos da oposição (quando estava no governo emprestaram dinheiro a Cuba e Venezuela) gritam aos quatro cantos que estamos dando dinheiro a Cuba!
Antônio Carlos Vieira
Licenciatura Plena - Geografia (UFS)
http://carlos-geografia.blogspot.com.br
CUBA E O IMPERIALISMO BRASILEIRO
Mário Sanchez deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cuba e o imperialismo brasileiro":
Não há nada semelhante entre os dois casos. O Brasil já era colônia Inglesa herdada dos Vikings. Quando fizeram os tratados de Tordesilhas e St.Ildefonso, era a procuração avalizada pelo Papa para o Laranja Portugal protegido da Inglaterra, vir operar esta parte da colônia. Pedro Álvares Cabral teve sua frota financiada pelos compradores ingleses de especiarias e tinha o objetivo "secreto" (kkkk) de vir expulsar os piratas de pau brasil na passagem. D. João VI veio à força para o Brasil sob forte proteção de esquadra inglesa. D. Pedro I recebeu toda a instrução na Loja Maçônica. E quando foi conveniente, "proclamou" novo status da colônia portuguesa e assinou a dívida que não devia ser paga, para render dividendos sempre.
Continuamos colônia. Os Escravos negros foram liberados em 1888 porque havia escravos brancos imigrantes que não era preciso comprar nem gastar com acomodações... As ordens vieram de Londres. Pouco depois, como Pedro II fazia mais riquezas que Londres, Deodoro teve ordens diretas para depor e mandar pro exilio...É uma longa história. O capítulo seguinte com Jânio, Jango, Castelo Branco, etc. foram ordens... Já com Cuba... teve sua independência com as armas americanas... Assinaram o tratado em Paris, a Inglaterra, Estados Unidos e por acaso a Hespanha e Cuba também. Uma cláusula dizia que Cuba poderia requerer tornar-se um Estado dos States. E nunca deixou de ser disso - Com Fidel se assinou um acordo de ser uma grande Guantánamo experimental para manter dez milhões de miseráveis em experimentação para ver como reagem... Fornecendo tropas mercenárias para diversos conflitos... No dia conveniente se reabrem as portas pra Cuba nos States e depois segue o caminho lógico, né... As duas colônias não se parecem nada...

Postado por Mário Sanchez no blog CARLOS - Professor de Geografia em 23 de

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MANDE SEUS CUMPRIMENTOS À PROF HELLENA

Carta aberta PARA Jesse Souza presidente do IPEA
De:
"Hellena Souza"  
Recebido em:Qui 19/11/15 09:18
“A desigualdade é mais grave que a corrupção” é o título da entrevista que o senhor, Jessé Souza presidente o IPEA, deu a O Globo em  15/novembro.
Já começo discordando. Não é não. A corrupção, sempre será a mais grave de todas as mazelas sociais, porque dela derivam todas as outras. Bem esta é a típica afirmação de quem deve ter sido nomeado mais por afinidades político-ideológicas do que por qualificações técnicas. Afinal, nada como a opinião de um sociólogo pra referendar o discurso governista de que as “ pedaladas ou a quebradeira geral do país,  foram necessárias para manter a comida do pobre na mesa”. No fundo querem desviar a atenção para o maior escândalo de corrupção da História republicana, apontando para as desigualdades existentes. Desigualdades que prometeram combater, já que  tudo era questão de “vontade política”.
A corrupção será sempre mais grave pecado ou mal de uma sociedade, porque além de enriquecer  fraudulentamente aqueles que tem a responsabilidade de gerenciar o bem público (de todos nós) inviabiliza  a manutenção e o desenvolvimento de serviços fundamentais da sociedade (saúde, saneamento, educação e infraestrutura), penalizando  majoritariamente os mais pobres. Os que utilizam a escola e os serviços públicos de saúde, os que saem para trabalhar de ônibus e os que ganham a vida transportando mercadorias pelas péssimas estradas do país.
Não satisfeito, dentro da lógica dos governos  recentes, de dividir o povo brasileiro e nos jogar uns contra os outros, o senhor afirma que  a classe média  explora os mais pobres, e claro lembra-se das empregadas domésticas.  Bingo! Encontrou o bode expiatório para todos nossos problemas. A  exaurida classe média que paga seus impostos direitinho, que paga duplamente pela educação dos filhos, porque as escolas públicas tem greve todo o ano, faltam   professores, faltam  equipamentos e oferece  doutrinação no lugar do aprendizado. A classe média  que não faz gato  e paga muito caro pela luz, e pela NET. Afinal ela tem que pagar pelos  moradores das favelas e periferias,  que mantêm no barraco,  dois aparelhos de ar condicionado e a TV a cabo,  através do gato na luz e do já famoso gato-Net.
Para o lulo petismo, a  classe média transformou-se na Geni da música. Quando o PT tinha entre 30 e 35% dos votos, ela era incensada. Afinal o povão não votava no PT. Aqui no Rio pobre e preto votava no Brizola e no seu PDT. Depois que o PT  chegou ao poder e mostrou sua verdadeira face, a classe média passou a ser perseguida, porque discordou e discorda dos cambalachos, dos roubos dos achaques feitos pelos homens públicos. Então de aliada de peso passou a ser demonizada. Neste contexto a lei da empregada doméstica,  cumpre seu papel. Mais que proteger a doméstica, foi feita para punir as donas de casa. Seja a senhora do grande  empresário Abília Diniz, ou minha colega professora do ensino fundamental que trabalha  das 7h as 17h30m com uma hora de intervalo  e tem  dois filhos pequenos e portanto precisa de uma empregada. Ambas as mulheres, pagam os mesmos tributos ou impostos que uma empresa. Pelos olhos da empregada, a professora é “rica”. É “madame”. Pelos cálculos do DIESSE, a  dupla jornada numa escola municipal , não  garante a minha colega de profissão,  o mínimo do DIEESE
Caro senhor, seria ótimo se realmente idealizássemos os EUA e copiássemos o que ele tem de melhor a oferecer.  Se concordássemos que quanto menor o Estado melhor liberdade tem o cidadão. Se valorizássemos o individualismo e fôssemos tratados como indivíduos e não “massa” “sindicalizados” membros de guetos.   Se aprendêssemos nas escolas a sermos empreendedores, independentes, criativos, autônomos,  para não depender e ficar refém do assistencialismo governamental. Infelizmente, há pelo menos 35 anos nos ensinam cotidianamente a odiar aquele pais, e seu capitalismo apresentados como os maiores responsáveis pelos males do mundo.
Claro que há corrupção faz parte dos governos.  No Japão os envolvidos pedem desculpas por roubarem ao povo, são exonerados, presos ou se matam. De vergonha. Nos EUA, vão presos e ressarcem o erário e/ou contribuintes.  Por aqui continuam tenham espaço na mídia, ou presidem as mais altas casas políticas do país. E  são tratados por  “vossa excelência”.
O senhor acredita mesmo que o atual  Estado brasileiro a exemplo do que houve no governo Vargas,    está sendo colocado a serviço dos mais pobre? Desculpe-me, mas é um insulto a minha intelig6encia.
Quando Vargas chegou ao poder, o país era agrário, não havia industria, e os famílias rurais orgulhavam-se de ter 10-12 filhos. Pelo alto ele fez a modernização. Ganhamos e perdemos. Ganhamos o direito de sermos representados por um partido, o PTB, sem ter lutado para tal. Perdemos, pois desde então nos acostumamos a esperar do Estado a resolução de nossos problemas, e a esperar sempre por um  “pai da pátria”. Nossa formação política também  começou pelo alto.  Sem base. Só que Vargas tinha um projeto de país, de Estado e de Nação. A visão que ele tinha do trabalhador que  estava forjando era de que aquele homem, necessitava do mínimo de conforto e de dignidade para sentir orgulho de ser trabalhador.  Vargas além de rico era um  aristocrata e sabia o valor e a importância disto.  Basta ver o Conjunto Habitacional , chamado de Minhocão, aqui no Rio de Janeiro, para  sentir a diferença entre aquele conjunto feito para os trabalhadores e as feias e  pobres  e mal acabadas  casas do “minha casa minha vida”. Quartinhos de pombo, feitas com material de péssima qualidade, localizadas entre o nada e coisa nenhuma, longe der tudo e de toda  infra estrutura e algumas já apresentando  rachaduras, vazamentos e em estado de decomposição. Quantos anos tem mesmo o imponente  Minhocão de São Cristóvão no Rio de Janeiro?
Vargas, ainda que ditador, criou o salário mínimo, baseando-se na cesta básica da época, mais que  incluía transporte, lazer, vestimenta, calcados. Hoje o governo dos trabalhadores há 12 anos no Poder não consegue (?) ou não quer decretar  o salário mínimo necessário do DIEESE, que é R$ 3 210,28 (no mês de outubro, porque vocês  conseguiram trazer de volta a inflação) ). Paga-se  R$ 788,00, menos de ¼ do que o DIEESE preconiza e o desgoverno, joga pra plateia, com ajuda de gente como o senhor, dizendo que “nunca antes na hist....... o trabalhador ganhou tão bem”. Faz sentido. Se todos os trabalhadores  recebessem o mínimo nominal, não haveria necessidade de “bolsas famílias”, cestas básicas, auxílio gestantes, bolsa gás e etc. Sendo assim  como manter um eleitorado cativo, ignorante e fiel para a manutenção do projeto de Poder do PT e das esquerdas?
Segundo sua fala, a mudança social que aconteceu no Brasil gerou uma série de ressentimentos. Será? Que mudança  social? A inclusão se deu pelo consumo e não pela renda. Os mais pobre, puderam comprar eletro-doméstico (da linha branca)  e eletro-eletrônicos a juros subsidiado. As enormes geladeira  sempre vazias convivem com os fogões de seis bocas, os micro ondas e as máquinas de lavar. Há casas em que a TV é maior que a parede, não há reboco  o chão é de terra batida e as valas de cocô continuam a correr a céu aberto na porta das casas. Isto eu presenciei.
Quanto à famosa inclusão, alardeada a toda hora na TV, sobre pobre e preto na Universidade, tenho minhas dúvidas.  Como  brasileira  de pele negra (porque negro é apenas cor), que cursou uma universidade pública nos anos 80 (graças a deus antes das cotas), gostaria muito que mais pobre e mais pessoas de pele negra estivessem nas universidades. Pelo mérito. Entrando pela porta da frente. Como eu e meu irmão formado em agronomia pela UFRRJ na década de 1970.  Com o mesmo nível de  conhecimento que todos os demais alunos, porque a Universidade é o lugar para a produção de conhecimento, do aprimoramento do saber e requer conhecimento prévio, determinação, disciplina, vontade de aprender,  de estudar e muito  esforço e dedicação. É sempre bom lembrar que pobres e pretos  (como quer a propaganda do PT) não entram na Universidade por causa da cor ou da classe social. Não entram porque não adquiriram  os conhecimentos básicos requeridos para tal. Um pouco porque   nossa escola fundamental e média  está falida. Outro tanto porque filhos de pais pobres recebendo o pior salário mínimo do mundo, não tem como poder se dedicar aos estudos. O senhor deveria saber que na aquisição de  conhecimento não se pulam etapas.  A Universidade não é  lugar para se fazer justiça  social, e as correções sobre ensino aprendizagem devem ser feitas no fundamental. O resto e empulhação, demagogia e populismo.
Esta sua frase é um primor: “o problema é a corrupção ser manipulada politicamente para legitimar interesses que não podem ser expressos de modo direto. A corrupção tem que ser combatida como um fato cotidiano. Quando isso acontece nos outros países não leva ao drama político, a esse carnaval todo. É o jogo de estar cuidando do interesse da maioria, de limpar o país enquanto as pessoas continuam sofrendo” (sic).
Quem está  manipulando a corrupção politicamente para mascarar as desigualdades? Os ricos empresários condenados pelo conchavo com os agentes públicos?  Quem está  fazendo  jogo? O dinheiro roubado é da população. E se somos a maioria, limpar o pa Acontece que em poucos países o maior esquema de corrupção da contemporaneidade,  foi montado e gestado na Casa Civil de um presidente. Acontece que em poucos lugares, um banco de fomento nacional, como  BNDS foi colocado a serviço dos interesses privados  do  ex-presidente e seu grupo,  que durante 35 anos levantaram  a bandeira da moralidade e do respeito  a coisa pública. Acontece que temos que limpar o país sim, porque um ex-presidente, seu partido e seus aliados são  acusado de envolvimento   em tudo que é maracutaia ou “mal feito” com o  nosso dinheiro, e que   beneficiam  as plutocracias de países como Angola,  Congo, Cuba, Nicarágua,  Venezuela, Bolívia e até um ex-premier português. Acontece que a presidente em exercício não viu quebrarem a maior empresa brasileira,  Petrobrás, e agora para coroar quebrou o país. O senhor acha pouco?
 As pessoas estão sofrendo, mas não por causa das investigações. Sofrem porque se sentem enganadas, traídas. Outras   sofrem porque o dinheiro acabou.  Como a ascensão foi pelo assistencialismo, pelo transferência e não pela real distribuição de renda, quem ascendeu pelo consumo (via bolsas) está voltando ao ponto de partida. 
A presidente ainda não foi impugnada (razões há  de sobra), porque os presidentes das duas casas legislativas tem “o rabo preso” (licença Zuenir Ventura). Enquanto isto o senhor como porta voz do atraso insiste em que “ não devemos ceder ao golpismo, para  evitar que os endinheirados possam mandar sem voto”. Quer dizer se tiver voto pode roubar e quebrar o país a vontade?
Francamente.

Helena Maria de Souza
Profa. de  História da rede pública do Rio de Janeiro

COMENTARIO DO BLOG
Sou o primeiro a reconhecer que o que falta é "oportunidades" de conhecer a Verdade, liberdade para ir e vir e prosperar, ter seus méritos reconhecidos, e as propriedades das familias ganhas honestamente tem que ser respeitadas. 
Isso é democracia!

Não é o "direito" obrigatório de votar nos capatazes da Senzala que é democracia! 
Votar para revogar a ESCRAVIDÃO QUE EXISTE PARA TODOS, só isso seria voto democrático!

CONCORDO PLENAMENTE COM A PERGUNTA

Quer dizer - se tiver voto pode roubar e quebrar o país à vontade?
Francamente.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

GENERAL HELENO DEFENDE PALAVRAS DO GENERAL MOURÃO


ARTIGO DO GENERAL AUGUSTO HELENO

 16/11/2015 02h00

Jornalistas odeiam censura e cerceamento à liberdade de expressão, mas alguns se assustam quando chefes militares da ativa fazem colocações verdadeiras e oportunas sobre a conjuntura nacional.

Vale recordar que os profissionais das três Forças se dedicam, durante a carreira, ao estudo de problemas brasileiros e à avaliação da conjuntura internacional.

Além da Universidade Militar (quatro anos), cursam, como capitães, a Escola de Aperfeiçoamento (um ano); depois, mediante concurso, já oficiais superiores, a Escola de Comando e Estado Maior (dois anos); e, por último, durante um ano, um pós-doutorado, na área de política e estratégia.

Saem da teoria e vivem os problemas "in loco". Residem, invariavelmente, nos lugares mais inóspitos do território nacional, particularmente na Amazônia, onde, quase sempre, só os "milicos" se fazem presentes. Conhecem o país como poucos. Pagam impostos e são obrigados a votar.

Importante notar que a incapacidade de boa parte dos governantes lhes custa caro. Por conta disso, distribuem água no Nordeste; constroem e reparam estradas e pontes; ocupam comunidades para reprimir o crime; monitoram, sozinhos, boa parte das imensas fronteiras; retomam invasões ilegais; cuidam de inúmeras comunidades indígenas abandonadas; cobrem deficiências do sistema de saúde; gerenciam catástrofes; combatem a dengue, entre outros.

Ou seja, os militares cumprem qualquer missão, além de suas tarefas constitucionais. Ainda assim, são mal remunerados e dispõem de orçamento destroçado. Por motivos óbvios, não podem se organizar em sindicatos, nem fazer greves.

Os chefes militares exigem de seus comandados dedicação integral, até em fins de semana e feriados, sem qualquer remuneração extra. Devem, portanto, mantê-los inteirados da situação.

O general de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão construiu sua carreira pautado pela lealdade, retidão e respeito aos subordinados. Soldado exemplar, líder inconteste, nunca se permitiu mentir, blefar, caluniar ou se omitir.

Desafio que apontem qualquer inverdade nas palavras que Mourão dirigiu a outros militares, em atividade interna. Um dos slides de sua palestra informava que "a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões que levam os eleitores a achar que aquelas são as reais necessidades da sociedade".

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, julgou que esses são assuntos institucionais que cabiam a ele, comandante, abordar. Pediu a transferência de Mourão do Comando Militar do Sul para outra função, na secretaria de Finanças, igualmente nobre, compatível com o posto que ocupa. Assunto encerrado. Princípios de hierarquia e disciplina. Simples assim.

Fica a dica: autoridades civis, que conduzem os destinos do Brasil (aquelas que enfiarem a carapuça), se querem evitar esse tipo de desconforto, comportem-se com um mínimo de dignidade, competência e probidade, evitando tantas mentiras, escândalos e roubalheiras. Não dá para engolir tudo.

Esquerdopatas, fiquem calmos. São outros tempos. As Forças Armadas seguirão apolíticas e apartidárias, mas, pelo que levam na alma, jamais serão bolivarianas.

Os castrenses não pensam em tomar o poder, nem pretendem violar as instituições do regime democrático em que vivemos, ainda que pleno de imperfeições.

No entanto, não somos robôs descerebrados e insensíveis. Guardamos, tanto quanto vocês, o direito e o dever de espernear contra tantos desmandos e falcatruas.

Brasil, acima de tudo!

AUGUSTO HELENO PEREIRA, 68, general da reserva do Exército, é Diretor de Comunicação e Educação Corporativa do COB - Comitê Olímpico do Brasil. Foi comandante da Missão das Nações Unidas no Haiti (2004 e 2005)

COMENTARIO DO BLOG

SOU CONTRÁRIO A TODO TIPO E MILITARISMO.

ENTENDO MILITARISMO COMO UMA FILOSOFIA QUE DEFENDE QUE OS MILITARES POSSAM RECRUTAR OS CIDADÃOS DO PAÍS PARA UM PROJETO DE PODER DAS FFAA.

É QUE AS FORÇAS ARMADAS SÃO A DEFESA DA PÁTRIA, DA CIDADANIA, DAS INSTITUIÇÕES. SÃO UMA INSTITUIÇÃO E NÃO PODEM ARVORAR-SE DONOS DA NAÇÃO.

NAS MÃOS DELES ESTÃO AS ARMAS E A ARTE DA GUERRA.

PORÉM, QUANDO UMA QUADRILHA COM “MILITARISMO CIVIL MAFIOSO”, DESEJANDO PERPETUAR SUA ESCRAVIDÃO SOBRE O POVO, SE APODERA DAS INSTITUIÇÕES E ESCRAVIZA A TODOS COMO ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL DE HOJE, É DEVER DAS FORÇAS ARMADAS USAR AS ARMAS PARA RESTAURAR A ORDEM E EXERCER TODAS AS FUNÇÕES QUE FOREM NECESSÁRIAS, PARA CONSERTAR A MORAL, A EDUCAÇÃO, AS FINANÇAS, MAS NUNCA PODERÃO GOVERNAR SEM A PARTICIPAÇÃO DE  MAIS CIDADÃOS E ESPECIALISTAS CIVIS.

NESTE BLOG PODEM LER ARTIGOS COM NOSSAS PROPOSTAS SOBRE COMO USAR CORRETAMENTE UMA AJUDA MILITAR PARA MANTER A DEMOCRACIA.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015



Na COP21, 40.000 representantes tentarão decidir
o futuro do clima do planeta.
E fazer uma revolução com raros precedentes históricos.

De 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015, cerca de 40.000 pessoas bem pagas – políticos, funcionários de governos ou de órgãos internacionais, ativistas verdes radicais, lobistas, religiosos “pelos pobres” e milhares de jornalistas – chegarão a Paris procedentes de 195 nações, enchendo hotéis e aeroportos, inclusive o maior campo de pouso da Europa, exclusivo para jatos privados.
 Eles farão parte de uma assembleia babilônica batizada de Convenção do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, ou abreviadamente COP21.
Pelo menos 117 chefes de Estado e de governo participarão da abertura dessa conferência. Ao término da “sessão política”, a negociação visará a que o rascunho do novo acordo climático, essencialmente já escrito, receba sua redação final até 5 de dezembro. Caberá ao ministro socialista Fabius, chefe da delegação do país sede, mediar os conchavos finais.
O objetivo declarado é chegar a um acordo planetário que obrigue os países assinantes a reduzirem maciçamente suas emissões de gases estufa. A suposição é de que se poderá assim ajudar a evitar que a temperatura global da Terra aumente mais de 2º graus centígrados num século.
Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes saberia explicar o que é um gás estufa. Mais árduo será encontrar aqueles que sabem que o principal gás estufa é o vapor de água (leiam-se as nuvens que constituem 72% desses “demônios dos ares”).
Muitas outras incongruências e ignorâncias ideologicamente enviesadas poderiam ser mencionadas. Já o temos feito largamente neste blog.
Na melhor das hipóteses, a maioria dos 40.000 eleitos apontará como vilão máximo o CO2, que constitui apenas um ínfimo 0,0385% da atmosfera terrestre, e que na era dos dinossauros chegou a ser por volta de 0,2%, produzindo uma exuberante expansão da vegetação e da vida animal.
Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes sabe o que é um gás estufa.
Poucos saberão explicar que o nome do CO2 é dióxido de carbono, ou, ainda, anidrido carbônico, e que comercialmente é chamado de gás carbônico. Ainda menos poderão confirmar que é um gás neutro, inodoro, incolor, usado, por exemplo, para produzir as bolhas dos refrigerantes.
A maioria fugirá, como se fugia antes da heresia ou da lepra, se alguém lembrar que cientificamente o CO2 é essencial à vida no planeta. 
Pois é indispensável para a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais transformam a energia solar em energia química que, por sua vez, é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é vital para a manutenção dos animais e dos homens.
Sem CO2 morrem todos os seres vivos. E o CO2 nada tem a ver, nem pode tê-lo pela sua insignificância percentual, com o inexistente “aquecimento global”. Neste blog apresentamos larga evidência científica nesse sentido.
Então, o que vão fazer esses 40.000 sábios, entendidos naquilo que eles não sabem o que é?
Essa imensa assembleia de sábios de cabeças cheias de nada e vazias de tudo (onde grassam espertalhões da nova esquerda), segundo o jornal britânico “The Telegraph”, corre o mesmo risco da “assembleia mamute” de Kyoto que em 1997 tentou análogo projeto e que fracassou.
 Em 2009, tentou-se o mesmo em Copenhague, sem resultado.
A enrolação do CO2 foi conduzida para um objetivo ideológico de matriz socialista avançada e sabor de luta de classes planetária. Ei-lo: os culpados a priori do nunca provado “aquecimento global” são os países “ricos”, “desenvolvidos”, que queimam combustíveis fósseis em suas fábricas, carros, e em toda espécie de aparelhos considerados símbolos do progresso e do bem-estar.
Esses são os “ruins”, que devem sofrer os mais drásticos cortes em seus padrões de vida.
Se não o quiserem, teriam de pagar, de início, 100 bilhões de dólares por ano a um Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund), o qual se dedicará a promover projetos ambientalistas passando por cima da soberania e da independência das nações, em nome da luta contra males impalpáveis que não conhecem fronteiras.

Temores irracionais escondem uma enganosa ideologia comuno-tribalista
Na proximidade da reunião monstro de Paris, 20 países, responsabilizados pela inquisição ambientalista de emitir 81% do CO2 global de origem humana, apresentaram suas propostas para cortar suas respectivas emissões de CO2 até 2030.
Essas Intended Nationally Determined Contributions foram meticulosamente analisadas no site Notalotofpeopleknowthat, cujas conclusões foram conferidas pela Global Warming Policy Foundation.
Ditas análises apontam uma fundamental insinceridade das propostas. Estas disfarçam o que esses países pretendem fazer, talvez para contentar a mídia e o ativismo agressivo verde. Não espanta que também pese a impossibilidade da meta que o ecologismo encharcado de esquerdismo deseja impor.
A China, por exemplo, notoriamente a maior produtora mundial de CO2 de origem humana (24% do total), na verdade vai duplicar suas emissões de CO2 até 2030, data escolhida como referência, construindo, entre outras coisas, mais 363 termoelétricas que queimarão carvão.
A Índia, o 3º maior emissor de CO2 antropogênico, planeja triplicar suas emissões até 2030.
 O 4º máximo produtor de CO2 antropogênico é a Rússia. Ela fechou muitas fábricas soviéticas velhas e ultra-poluidoras, mas até 2030 planejou aumentar em 38% as emissões, tomando como base de cálculo o ano 2012.
O Japão é o 5º, proclama que vai reduzir essas emissões em 15%, mas está planejando mais termoelétricas movidas a carvão.
A Coreia do Sul é o 7º e jura reduzir as emissões do “vilão” CO2 em 23%, entre outras coisas comprando “créditos de carbono” que lhe permitirão no papel dizer que reduziu as emissões, embora na natureza nada disso tenha acontecido.
No Meio Oriente, a Arábia Saudita (8º) e o Irã (9º) nada prometem. Os Emirados Árabes Unidos, que mais do que duplicaram suas emissões desde 2002, não dão sinal de sequer falar em diminuir o “crime”.
Segundo G1, a presidente do Brasil (11º) anunciou nas sede das Nações Unidas que na COP21 “o Brasil vai assumir uma meta absoluta de redução de emissões” de gases estufa que fixou em menos 43% até 2030 , não atinando para o fato de que essa meta é irreal como respirar 43% das vezes sem exalar CO2.
Acredite quem quiser e no que quiser. Em qualquer caso, o PT não arrefecerá na luta contra os proprietários do campo e das cidades. Com ou sem CO2.
Conferência na ONU sobre as mudanças do clima com 100 chefes de Estado em 2009.
Insinceridade das promessas é ligada à inviabilidade do objetivo proposto.
Então, quais são os países que deverão cortar drasticamente as emissões do benéfico, mas diabolizado CO2, para “salvar o planeta” e evitar o “aquecimento global”?
Obama já anunciou espalhafatosamente um plano de cortes extraordinários nos EUA (2º). Mas, de acordo com “The Telegraph”, não há nenhuma chance de o Congresso aprovar o tratado que se quer passar na COP21.
O mesmo aconteceu com o frustrado Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou não valendo para a maior economia do mundo.
A única parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União Europeia, que promete 40% menos em 15 anos.
Mas a Polônia já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º) está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a deixou energeticamente quase de joelhos.
A Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando todo ano.
E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da supergovernança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”?
As promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares, menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3 bilhões.
 Esses dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes.
Por isso, a COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!
Porém, em qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga. Pois eles almejam levar os homens à “era do fracasso da civilização”.
COMENTARIO DO BLOG
FINALMENTE ALGUÉM ESTÁ FALANDO COM CONHECIMENTO VERDADEIRO DA CIÊNCIA.
SABEMOS MUITO BEM QUAL É A FORÇA ESCRAVAGISTA QUE PAGA AOS ARAUTOS DA SENZALA PARA QUE MINTAM PARA OS ESCRAVOS FICAREM MANSINHOS .
A MINHA ESPERANÇA É DE QUE OS SUPOSTOS DONOS DO MUNDO SEJAM SUFICIENTEMENTE INTELIGENTES PARA PERCEBER QUE HÁ UM PODER ACIMA DELES QUE NÃO OS VAI DEIXAR IMPUNES POR ESSE CRIME INOMINÁVEL E COMECEM A PAGAR AOS ESTUDIOSOS HONESTOS PARA POR EM PRÁTICA AS SOLUÇÕES CORRETAS.
POR EXEMPLO, JÁ TEMOS UM SISTEMA DE HIDROGERAÇÃO QUE USA AS DUAS FORÇAS QUE REPOUSAM NA ÁGUA PARADA PARA INJETAR NAS TURBINAS A ÁGUA SUFICIENTE, COM RETORNO EM CICLO FECHADO AO TANQUE DE ONDE COLHEMOS A ÁGUA. Assim produziremos eletricidade sem limite e com custo mínimo.
A LÓGICA DOS BANQUEIROS SERIA DE QUE LIBERANDO ESSE INVENTO, SEUS LUCROS SERIAM MULTIPLICADOS POR MIL AO FAVORECER TANTO AS EMPRESAS QUANTO OS CONSUMIDORES... ENTRETANTO PARECE QUE ESTÃO BLOQUEANDO UMA COISA TÃO SIMPLES E QUE ACABA COM OS DESEQUILÍBRIOS ECOLÓGICOS E ABRE AS PORTAS
PARA AS SOLUÇÕES SOCIAIS.