domingo, 22 de junho de 2014

BIPARTIDARISMO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O BIPARTIDARISMO FUNDAMENTAL E A CIDADANIA CAPAZ

Muito bem explicitada a dicotomia política, para o bem ou para o mal.
O      ‘revolucionário’, ou melhor,  o pseudo revolucionário age conscientemente não para construir, melhorar, aperfeiçoar o mundo, mas para destruí-lo, acreditando que o sucesso nesse desiderato insensato o absolve dos crimes ao fundar uma nova realidade.
O fato é que a efetiva evolução da humanidade apoia-se nos valores e princípios fundamentais da civilização; e o progresso efetivo ocorre na medida em que prevalecem as ideias reformistas e de aperfeiçoamento da humanidade e, não das ideias inspiradas em ideologias revolucionárias neo-regressivas totalitárias por si só violentas e destrutivas.
Ou como sintetiza Jacques Rollet:
 “Os verdadeiros amigos do povo não são nem revolucionários nem inovadores, mas sim tradicionalistas.” ROLLET, Jacques. Religião e Política – o Cristianismo, o Islão, a Democracia. Lisboa: Instituto Piaget, 2002, p.113.
       CONCORDO COM ESSA OPINIÃO ACIMA DO alvaropcerqueira@uol.com.br;
Fazemos Mais um comentário ao final.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O BIPARTIDARISMO FUNDAMENTAL E A CIDADANIA CAPAZ
:: FRANCISCO VIANNA
Quinta feira, 12 de junho de 2014
As pessoas costumam estar divididas em dois grupos básicos de ideias: os conservadores e os revolucionários. Mesmo assim tais denominações podem se intercambiar. Explico.
Quando os revolucionários conseguem implantar um sistema inventado por um filósofo qualquer, que não represente uma evolução social natural, para criarem um novo regime social – leia-se: político e econômico – se transformam imediatamente em conservadores, assim chamados por passarem a se dedicar, então, em conservar aquilo que conquistaram.  Por sua vez, os que eram chamados, por estes, de conservadores, porque queriam conservar a ideologia que foi mudada, passarão a ser imediatamente considerados como revolucionários, na medida em que passam a atuar no sentido de restaurá-la.
As sociedades mais evoluídas e de maior índice de desenvolvimento humano mantêm um bipartidarismo com base nessa diferenciação do comportamento político e que, nem sempre, circunscreve um comportamento econômico correspondente.
Como não existe economia fora do capitalismo, a diferença consiste em se ter esse capitalismo basicamente funcionando na esfera privada ou na esfera estatal. Os que defendem a primeira situação são os privatistas e os que defendem a segunda são os estatistas.
Assim, o comportamento social das pessoas vai desde a defesa de um poder político absoluto e autoritário oriundo da mudança de uma ordem pré-estabelecida com uma estatização completa da atividade econômica, a que se dá o nome de “socialismo” para reunir os autoritaristas e estatistas – havendo aí uma série de doutrinas que gravitam em torno desse mesmo objetivo – até a defesa de um estado mínimo, apenas prestador de serviços públicos e de defesa nacional, democrático e de preferência com base no mérito e na manutenção dos valores culturais e civilizacionais formadores do povo e com a atividade econômica desenvolvida em sua grande parte pelo setor privado, a que se dá o nome de “liberalismo” para reunir os privatistas e meritocratas – havendo aí também algumas doutrinas que visam obter uma gradação desse resultado social.  
No primeiro grupo, o dos estatistas – situados historicamente à esquerda do espectro social – estão os que se fascinam pelo populismo histriônico, messiânico, carismático de líderes que no mais das vezes são amplamente demagógicos e se destacam na sua atividade política por defender utopias nunca antes bem sucedidas como fórmulas mágicas para conseguirem criar o que chamam de uma “sociedade mais justa e equilibrada”, raramente dissociados de seus interesses de enriquecimento pessoal e de liderar apenas uma pequena burguesia criada em seu entorno pra lhe dar sustentação de hegemonia de seu ‘partido único’. Para isso começam agindo dentro de uma ideologia “trabalhista”, pela qual o único capital real é o humano e o financeiro deve estar sob o controle exclusivo do estado ou simplesmente não existir de modo visível.
No segundo grupo estão os que não querem trocar o certo pelo duvidoso, o que já funciona, mesmo com algumas deficiências, pelo desconhecido e que nunca funcionou em lugar algum. Aprenderam com as aulas práticas ministradas pela história do século XX que o capital financeiro tem o mesmo valor do capital humano, ou seja, que o dinheiro e o trabalho têm valores equivalentes dentro do processo produtivo e que as pessoas trabalham para ganhar dinheiro e se capitalizarem e, assim que o conseguem, investem esse capital para gerar mais trabalho e riqueza e que, quanto maior for o estado maior será seu peso e o obstáculo à realização desse processo.
O fato de serem chamados de revolucionários ou conservadores é, pois, amplamente circunstancial e depende de estarem ou não no poder. Ambos os lados poderão, como visto, ser considerados como ‘reacionários’, pois reagirão sempre no sentido de impedir que suas convicções percam terreno em relação às do outro grupo.
O exposto até agora corresponde ao argumento básico do bipartidarismo, ou a defesa dicotomizada do comportamento social dos indivíduos. As nuances ideológicas de ambos os lados não devem se transformar em partidos políticos, mas apenas em correntes dentro desses dois grandes partidos, ou seja, de um lado, à esquerda, uma espécie de PAE, ou Partido do Autoritarismo Estatista, e, do outro lado, à direita, uma espécie de PPDR, ou Partido Privatista da Democracia Representativa.
Assim, dentro do primeiro, teríamos correntes no sentido de diminuir o autoritarismo em direção ao que chamam os esquerdistas de “democracia direta” e de permitir uma controlada atividade capitalista privada em luta ideológica com as correntes defensoras da radicalização de suas ideias.
Da mesma forma, dentro do segundo partido, haveria desde correntes defensoras de certa atividade capitalista do estado e certa concentração de poderes nas mãos de uma elite dirigente, a outras que lutariam pelo fundamentalismo de suas ideias privatistas e representativas.
Isso pode parecer, a alguns, certo maniqueísmo, que além de falso – uma vez que as variações surgiriam por atividade intrapartidária – é amplamente preferível à situação absurda de um pluripartidarismo onde os partidos políticos são criados apenas para abrir espaços a políticos geralmente vinculados apenas aos seus próprios interesses pessoais.
À cidadania, caberia o bom senso e a eficácia de praticar uma estrita alternância de poder entre ambos os partidos, para evitar que qualquer um dos dois lados acabasse por construir sociedades desequilibradas, política e economicamente, nos dois sentidos.
O que ambos os lados não podem, impunemente, desconsiderar é a defesa prévia e preeminente dos valores culturais e civilizacionais formadores do povo e do fato de não se poder exigir que uma pessoa assuma responsabilidades para as quais não está minimamente educada ou instruída para tal, criando falsos direitos e obrigações incapazes de serem satisfeitos e cumpridas.
Dessa noção, surge o próprio conceito de “cidadania capaz”, ou seja, da pessoa que tem condições mínimas de educação, de urbanidade, de instrução – leia-se: escolaridade – e de formação profissional para que permitam que contribua e participe, quer com sua bolsa quer com sua atividade pessoal, para representar e se fazer representar na condução dos governos em suas variadas instâncias bem como na manutenção e defesa dos interesses legítimos do seu país.
Assim, há pessoas que não reúnem essas condições essenciais ao exercício da cidadania e, pois, considerá-las como cidadãos, além se ser uma aleivosia irresponsável, fatalmente levaria à formação de situações sociais absurdas, decadentes e retrógradas.
Assim, caberia às duas correntes partidárias majoritárias, o estabelecimento dessas condições mínimas de atribuições às pessoas para qualificá-las como aptas ao exercício da cidadania. capaz dentro do contexto social, ou seja, político e econômico.  
O erro do esclarecido é sempre mais aproveitável como lição para a correção de rumos e de atitudes do que o erro do ignorante e do deseducado, que nem sequer jamais é admitido por este como erro.
Por mais que se possa titular tal abordagem como “elitista”, o que se tem como certo é que, sendo a verdadeira elite o que há de melhor e mais desenvolvido numa sociedade, são os integrantes dessa elite que devem conduzir a sociedade, pois nela estarão fatalmente os seus verdadeiros líderes capazes. Afora essas pessoas, não restará alternativa a não ser a sociedade vir a ser dirigida por falsa elite, constituída pela escória social ignorante.
A instituição da “cidadania capaz” levaria naturalmente à satisfação da exigência de políticos mais probos e capacitados, bem como legisladores e administradores (e reais estadistas) muito mais preparados para se desincumbirem de seus misteres em benefício das pessoas e, por via de consequência, da nação.
Já ouvi amigos dizerem, com uma razão aparente, que a democracia meritocrática não é um regime para “povos atrasados” e que estes têm que ser controlados por ditaduras e terem suas economias dirigidas pelo estado e agirem em conformidade estrita deste. E que as democracias meritocráticas e o capitalismo privado e de livre mercado são apanágios apenas dos países mais desenvolvidos e que, por isso mesmo, garantem a sua hegemonia continuada no mundo.
A diferença, no entanto, parece estar confinada apenas à existência ou não de uma “cidadania capaz”. Quanto mais desenvolvido um país, maior será o número de “cidadãos capazes” e vice versa. Quando todas as pessoas de um país são pretensamente consideradas como cidadãos, o resultado social obtido está longe de ser o melhor ou, pelo menos, o mais adequado à felicidade e ao progresso coletivo, inclusive e principalmente ao dos menos preparados. Assim, povos atrasados podem prosperar rapidamente quando estabelecem uma ''cidadania capaz'', ou seja, onde apenas as pessoas minimamente educadas e instruídas podem participar do processo decisório.
Ainda não se inventou ou se praticou qualquer regime em que uma minoria não mande ou lidere uma enorme maioria. Mandar é uma coisa, mas liderar é bem outra coisa e, daí, ser absolutamente indispensável que essa minoria seja composta das pessoas mais capazes e probas da sociedade, com maior preparo educacional e de maior escolaridade, o que lhes dá a capacidade de melhor gerir o bem comum, e até de promover a capacitação das pessoas ainda não preparadas para exercitar uma “cidadania capaz”.
COMENTANDO
TEMOS QUE ESCLARECER QUE O SEGREDO DE FORMAR CIDADANIA CAPAZ É A EDUCAÇÃO. PORÉM A EDUCAÇÃO QUE OS ESCRAVAGISTAS COMANDAM É PARA DEFORMAR OS CIDADÃOS PARA QUE SE JULGUEM INFERIORES E CONTINUEM ESCRAVOS.

PEÇO A SUA ATENÇÃO AO FATO DE QUE A EDUCAÇÃO COMEÇA NO VENTRE DA MÃE E POR ISSO, OS JUDEUS DECLARAM QUE É JUDEU QUEM TEM MÃE JUDIA. LEIAM NO MEU BLOG SEGUNDA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2014

COMO CHEGAR À RAÇA SUPERIOR



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