domingo, 31 de julho de 2011

SEXO, UFOS, CRIAÇÃO DIVINA

SOBRE HOMOFOBIA, UFOLOGIA, AMOR, CRIAÇÃO

Como trata do sexualismo o escritor bíblico?

Vejamos um trechinho do Rei Salomão que reúne os "Cânticos", onde, ora o amante, ora a amada, entoam seu elogio do amor a dois:

Cânticos 2:

3. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. 4. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. 5. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. 6. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. 7. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que eu queira. 8. Esta é a voz do meu amado; eis aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. 9. O meu amado é semelhante ao gamo... eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. 10. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. 11. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; 12. Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e o gorjeio das aves ouve-se em nossa terra. 13. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem.

COMENTÁRIO - Não temos qualquer dúvida de que O SER é ambos os sexos: Pai, amante, amoroso, criador, fecundante, que sopra dentro da sua essência a dualidade, que até a física quântica enxerga na menor parcela da criação, girando em alternância de dois momentos (yin/yang) oscilando como "cordas" em uma espiral de mil panoramas, com aspectos de harmonia da infinita variedade de cores, de sons, de sabores, de odores, de sensações de carinho, de aquecimento e de refrigério... E de outro lado é também a mesma essência, Mãe, amante, alma gêmea, amorosa, receptiva e alimentadora da criação.

No Cântico de Salomão, ainda as trevas não meteram suas sugestões sombrias...

Como a essência se polarizou para amar e ser amada, na ausência de luz em áreas vazias, se formou uma massa sem cor, grudenta e carente, para contrastar com a bela sensação da polaridade do amor.

Os entes sombrios não possuem o sexo! Não podem sentir essa alegria de vibrar com a contraparte! Nem de reproduzir-se! Nem de fornecer sensações gostosas de todas as vibrações divinas dos sentidos! Só sobrevivem sugando de onde houver energia! Por isso, na tentativa de destruir o ser humano, sugerem tudo que seja maldade por dentro de nossas mentes! E o ponto mais visado é exatamente aquele em que somos parte maravilhosa da divindade: a dualidade sexual de poder criativo de felicidade e de participação integral das vibrações do todo!

Pensemos bem: Qual será a mulher que não vibra com alguém bonito e feliz do sexo masculino? E qual é o homem que na plenitude de sua saúde não se agrada e avança, com a figura de sonho de uma bela mulher?

Sim! Somente vai contrariar a dádiva feita pela criação divina, alguém, se estiver envolto nas sugestões de algum poder das sombras que não nos quer bem!

MAIS UMA PALAVRINHA SOBRE UFOLOGIA: Assim como na discussão sobre homofobia esquecem que a criação original é a norma e que essa norma cobra as transgressões... Também esquecem os hipnotizados pela ufologia casuística sem nexo, que este belo planeta azul, cheio de flores, cheio de frutos, de cores maravilhosas em suas paisagens, com gorjeios e canções de aves e de seres humanos, com músicas celestiais entre lindas mulheres e vozes masculinas que respondem... Esquecem que "isto" não é uma ilha sem dono, perdida no espaço, disponível para "piratas" de nomes pomposos e botas lustrosas, que se escondem na noite sem deixar saber como eles tratam seus companheiros de nave, ou que os reviremos do avesso e saibamos quem são... Como eles mostram que fazem com nossa ilha e com nossas coisas...

Este lindo parque de amores e cores TEM CRIADOR QUE VIGIA E COBRARÁ DOS répteis das trevas todas as agressões e torturas que tentarem para destruir o que há de bom e feliz aqui!

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

JUÍZA ÁS FORÇAS ARMADAS

RESUMO - Não conheço a Juíza abaixo assinada, nem fui conferir a assinatura... Nem me importa informar quem me passou esse texto... Porque vivi todos esses anos muito bem informado e posso dizer que tudo isso é verdade embora falte muito ainda para ser dito... E QUEM O LEIA PODE ACRESCENTAR MAIS ALGUMAS INFORMAÇÕES...


Juíza às Forças Armadas

Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a insis­tência em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua existência. Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita serie­dade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.

A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se des­viaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso Nacional. O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora - a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do país, consideradas forças auxiliares e reser­va do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal). Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por com­pleto suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pre­tendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstra­ções de luxo e ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis o de conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos
praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou lhes adulterar a forma e o conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutáias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estruturar, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.

28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.

29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.

Juíza Dra. Marli Nogueira,

Juíza do Trabalho em Brasília.
Abraços a todos da família militar

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

SOU PROFESSOR. SIM! ENSINO TUDO QUE POSSO!

PRE-TEXTO - DEIXEI O MAGISTÉRIO em 1957. Já era melhor ser funcionário do BB. Meu irmão foi grande professor. Morreu de enfarte tentando formar professores. Ainda era 1975. Minha irmã tem seu Blog. Desculpem. Tenho vergonha de contar quanto ela recebe aos 74 anos como aposentada. Sei que não querem ler o que dizemos sobre ensino, sobre impostos, sobre saúde, sobre segurança, sobre rendas, sobre Bíblia. Professores não faltam. Até de graça. O que falta são os alunos. Faltam aqueles alunos que, começando aos 14 anos com determinação de querer saber, ainda aos 77 gastam seu tempo para oferecer textos sobre Einstein, Moisés, Geografia, Saúde, imposto zero...

Prof Mário Sanchez

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Avante professores, de pé!

Crônica presta homenagem aos professores de Santa Catarina, que com greves e manifestações lutaram para não ter seus direiros retirados por um projeto de lei, que acabou sendo aprovado no dia 14 de julho pela Assembleia Legislativa, em Florianópolis. O PLC 026 trata do salários dos professores e altera o plano de carreira da rede estadual. Com sua aprovação, a greve no Estado deve continuar.

Por Elaine Tavares

A cena apareceu, épica. Uma mulher, já de certa idade, rosto vincado, roupas simples, acocorada num cando da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Chorava. As lágrimas correndo soltas pela cara vermelha e inchada. Num átimo, a câmera captou seu olhar. Era de uma tristeza profunda, infinita, um desespero, uma desesperança, um vazio. Ali, na casa do povo, a professora compreendia que o que menos vale é a vontade das gentes. Acabava de passar no legislativo estadual o projeto do governador Raimundo Colombo, que vai contra todas as propostas defendidas pelos trabalhadores ao longo de dois meses de uma greve fortíssima. Um ato de força. A deputada Angela Albino chorava junto com os professores, os demais sete deputados que votaram contra – a favor dos trabalhadores - estavam consternados e, até certo ponto envergonhados por seus colegas. Mas, esses, os demais, os 28 que votaram com o governo, não se escondiam. Sob os holofotes das câmeras davam entrevistas, car as lavadas, dizendo que haviam feito o que era certo. Puro cinismo.

Na verdade o que aconteceu na Assembléia Legislativa foi o que sempre acontece quando a truculência do poder se faz soberana. Atropelando todos os ritos da democracia, o projeto do governador sequer passou por comissões, foi direto à plenário. Foi um massacre. Porque é assim que é o legislativo nos países capitalistas, ditos “países livres e democráticos“. Os que lá estão não representam o povo, representam interesses de pequenos grupos, muito poderosos. São eleitos com o dinheiro destes grupos. Aquela multidão que esperava ali fora – mais de três mil professores – não era nada para os 28 deputados bem vestidos que ganham mais de 20 mil por mês. Valor bem acima do que o piso que os professores tantos lutam para ter, 1.800 reais. E estes senhores tampouco estão se lixando para os professores estaduais porque certamente educam seus filhos em escolas particulares. Vitória, bradavam.

Mas os nobres parlamentares não ficaram contentes com isso. Ao verem os professores querendo se expressar, mandaram chamar a polícia de choque. E lá vieram os homens de preto com suas máscaras de gás, escudos e armas. Carga pesada para confrontar aqueles que educam seus filhos. Triste cena de trabalhador contra trabalhador, enquanto os representantes da elite se reflestelavam no ar condicionado. Por isso o olhar de desepero da professora, lá no canto, acocorada, quase perdida de si mesma.

Ao vê-la assim, tão fragilizada na dor, assomou de imediato em mim a lembrança da primeira professora, a mulher que mudou a minha vida. Foi ela quem me levou para a escola e abriu diante de mim o maravilhoso mundo do saber. Seu nome era Maria Helena. Naqueles dias de um longínquo 1965, ela era uma garota linda que morava do lado da nossa casa em São Borja (RS). Normalista das boas, ela não ensinava nas escolas privadas da cidade. Seu projeto de vida se constituiu ensinando nas escolas da periferia, com as crianças mais empobrecidas.

Por morar ao lado da minha casa ela percebeu que eu, aos cinco anos de idade, já sabia ler e escrever. Então, insistiu com minha mãe para que eu fosse para a escola, porque ela acreditava firmemente que ali, naquele ambiente, era onde se formavam as cabeças pensantes, onde se descortinava o mundo. Imagino que ela fosse até meio freiriana (adepta de Paulo Freire), por conta do seu modo de ensinar. Minha mãe relutou um pouco. A escola ficava longe, no bairro do Passo, e eu era tão pequena. Mas Maria Helena insistiu e venceu a batalha.

Assim, todas as tardes, mesmo nos mais aterradores dias do inverno gaucho eu saia de casa, de mãos dadas com a minha professora Maria Helena e íamos pegar o ônibus para o Passo. Numa cidade pequena como São Borja, só os bem pobres andavam de ônibus e assim também já fui tomando contato com o povo trabalhador que ia fazer sua lida no bairro de maior efervescência na cidade. O Passo era onde estava a beira do rio Uruguai, onde ficava a balsa para a travessia para a Argentina, os armazéns que vendiam toda a sorte de produtos, as prostitutas, os mendigos, os pescadores, os garotos sem famílias, as lavadeiras, enfim, uma multidão, entre trabalhadores e desvalidos. O Passo era um universo popular.

Maria Helena não me ensinou só a escrever, ela me ensinou a ler o mundo, observando a realidade empobrecida do bairro, a luta cotidiana dos trabalhadores, as dificuldades do povo mais simples. E mais, mostrou que ser professora era coisa muito maior do que estar ali a traçar letrinhas. Era compromisso, dedicação, fortaleza, luta. Conhecia cada aluno pelo nome e se algum faltava ela ia até sua casa saber o que acontecia. Sabia dos seus sonhos, dos seus medos e nunca faltava um sorriso, um afago, o aperto forte de mão. Com essa mulher aprendi tanto sobre a vida, sobre as contradições de um sistema que massacra alguns para que poucos tenham riquezas. E aqueles caminhos de ônibus até o Passo me fizeram a mulher que sou.

É esse direito que eu queria que cada criança pudesse ter: a possibilidade de passar por uma professora ou um professor que seja mais do que um “funcionário“, mas uma criatura comprometida, guerreira, capaz de ensinar muito mais do que o be-a-bá. Um criatura bem paga, respeitada, amada e fundamental.

Mas os tempos mudaram, os professores são mal pagos, desrespeitados, vilipendiados, impedidos de conhecer seus alunos, obrigados a atuar em duas ou três escolas para manterem suas próprias famílias. Não podem comprar livros, nem ir ao cinema ou ao teatro. São peças do sistema que oprime e espreme.

Os professores de 2011, em Santa Catarina, são acossados pela tropa de choque, porque simplesmente querem o direito de ver respeitada a lei. O governador que não a cumpre descansa no palácio, protegido. Mas aqueles homens e mulheres valentes, que decidiram lutar pelo que lhes é direito, enfrentaram os escudos da PM, o descaso, a covardia, a insensatez. E ao fazê-lo, estabelecem uma nova pedagogia (paidós = criança, agogé =condução).

Não sei o que vai ser. Se a greve acaba ou se continua. Na verdade, não importa. O que vale é que esses professores já ensinaram um linda lição. Que um valente não se achica, não se entrega, não se acovarda. Que quando a luta é justa, vale ser travada. Que se paga o preço pelo que é direito.

Tenho certeza que, aconteça o que acontecer, quando esses professores voltarem à sala de aula, chegarão de cabeça erguida e alma em paz. Porque fizeram o que precisava ser feito. Terão cada um deles essa firmeza, tal qual a minha primeira professora, a Maria Helena, que mesmo nos mais duros anos da ditadura militar, seguiu fazendo o que acreditava, contra todos os riscos. Oferecendo, na possibilidade do saber, um mundo grandioso para o futuro dos seus pequenos. Não é coisa fácil, mas esses, de hoje, encontrarão o caminho.

Parabéns, professores catarinenses. Vocês são gigantes!

Elaine Tavares é jornalista

Mais estudos neste BLOG, nos resumos shvoong e no site

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domingo, 17 de julho de 2011

QUEM ESTÁ PREVENDO FINAL FELIZ?

PROFECIAS SÓ PODEM PROFETIZAR COISAS TENEBROSAS!
Que posso prever para 2012?Segundo Jesus Cristo e todos os Profetas, vocês podem esperar somente fatos e coisas terríveis, não somente para 2012, mas para todo o tempo até que o mal seja banido da Terra...Sim! Com quem estou falando? Estou falando com uma raça de víboras, de seres tomados pelas trevas, todos gozando com a maldade que fazem aos bons e fazem também a seus próprios pares! Essa é a filosofia das Sombras: Devorar!!! Devorar sempre! Se não há os bonzinhos e obedientes das leis divinas para destruir, engolem os próprios companheiros!Estou falando aos Bons e avisando que o Mal ainda manda neste Mundo!De outro lado se os Bons vão sofrer muito mal ainda, que vai acontecer ao Mal e seus adeptos, que são tão incontável maioria? (Bolchevistas, ouçam!)Jesus Cristo diz que, no arremate dos tempos do Mal, o Joio será separado da Boa Semente e será levado à fogueira; mais claramente fala quando explica que aqueles que fizeram os bons sofrer e morrer sob sua tortura serão expulsos para as Trevas Exteriores, onde haverá muito choro e ranger de dentes (porque os satãs reptilianos os converterão em assados para seu apetite, mastigando-os e assando-os com muita tortura e com ruidoso ranger de seus dentes devoradores!).Na Bíblia antiga já se dizia que o Profeta só pode prever coisas ruins...JEREMIAS explica em 28.1 - ...Hananias, filho de Azur, o profeta que era de Gibeom, me falou na casa do SENHOR, na presença dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo: 2 -Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de babilônia.... E prossegue o falso profeta falando de queda de Nabucodonosor... Recebe a resposta em 7... ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: ... 8. Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, acerca de guerra, e de mal, e de peste. ..9. O profeta que profetizar de paz, só quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o SENHOR na verdade enviou. Depois disso, Hananias quebrou a canga que Jeremias usava para simbolizar o jugo pesado que vinha sobre Israel... E o falso profeta recebeu a resposta: 15 - ...disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: Não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. 16. Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR. 17. E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.CONCLUSÃO – Quantos Hananias estão aí prometendo coisas boas aos seus iludidos bolsistas, que lhes serão dadas à custa de quem é correto? Como se sentirão estes aproveitadores, ao atravessar a fronteira da vida, ao verem levantar das ossadas aqueles que eles destruíram com sanha infernal? Jamais poderão dizer que não sabiam de nada... Ali estão as testemunhas e os juízes que sabiam de tudo! Vou assim prever só coisas ruins, até o fim, seja 2012 ou antes... Ou depois! Para os Bons que ainda sofrerão muito e para os Maldosos também! Não pensemos que os Bons, vingados, se sentirão felizes ao ver a tortura dos danados! E pior ainda: quererão fazer orações para que o Pai do Céu perdoe, mas serão avisados que “agora é tarde demais”. Por isso tenho que concluir: Só podemos prever acontecimentos tétricos e tenebrosos! Até que o Alto diga BASTA!

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

CARTA PARA A PROFESSORA AMANDA GURGEL

RESUMINDO - Sobre a carta da Professora Amanda Gurgel que recusa ser homenageada porque não concorda com a privatização do ensino...
Lemos no item 60 do Evangelho segundo Tomé que os discípulos observaram um samaritano carregando uma ovelha e Jesus lhes perguntou para que ele a carregava às costas; responderam que era para matá-la e devorá-la. Finaliza Jesus: "Procurai vós outros um lugar de repouso para que não vos torneis cadáveres e sejais devorados". REVISÃO para os dias de hoje: Quando vemos milhões de bolsas família como ovelhas carregadas às costas pelos falsos pastores, que destruiram as escolas, tiraram os bons mestres que ensinam a verdade para que seus alunos não se tornem cadáveres e sejam devorados... Lembraremos do Divino Mestre que manda conhecer a Verdade para que a Verdade nos liberte de toda essa escravidão fingida de paternalismo que vivemos hoje.
Respondemos: Em princípio estamos de acordo em que a Escola Pública Universal e gratúita deveria ser o objetivo de nossa educação.
Também em princípio somos contra a Privatização do que é de todo o povo.
Acho, entretanto, que essa discussão sobre 10% do PIB para educação não tem nenhum sentido. O que temos que conseguir é que os professores recebam salário de acordo com sua função, isto é, MUITO MAIOR DO QUE RECEBEM! E temos também que conseguir que o Ensino forme pessoas livres, com iniciativa, amantes da Democracia (Com Verdade em tudo, direito de ir e vir para prosperar, respeito ao mérito e à propriedade privada).
Sabem vocês quanto é o PIB previsto para 2011? Nada menos do que TRÊS TRILHÕES E DEZ BILHÕES DE REAIS!
SABEM QUANTO FOI O ORÇAMENTO APROVADO PARA ESSE PERÍODO? NADA MENOS DO QUE TRÊS TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE REAIS? Sim, senhores! Mais seiscentos bilhões acima do que vamos produzir!
Então, respondam: De onde vão sair mais trezentos bilhões de reais para a educação, se já querem sacar da Nação seiscentos bilhões além do que vai ser produzido?
Será que ainda há professores que saibam usar a aritmética para entender?
Com um governo que só aprendeu a Subtrair (kiákiákiákiá...) só podia dar nisso: Privatizaram tudo em nome de um Partido (O Putrê = Partido único dos trabalhadores enganados). Somos realmente contra a Privatização do Ensino... Está privatizado para ensinar só o que querem mentir oficialmente os donos do poder... Mas eles privatizaram antes o Tesouro...
Nessa Putrelândia, o que sobrou de ensino para permanecer como escola pública? Só o que é feito por professores voluntariamente forçados a ensinar de graça?... Trabalho forçado na Senzala Geral jamais pode formar cidadãos livres, né?
Estou analisando e informando o que acontece no Brasil e no Mundo, em livros, artigos, resumos. Mas parece que as pessoas estão de acordo em que tudo mude... Desde que continue tudo como está: Escravagismo feudal, estatolátrico, acomodados todos na Senzala Geral, onde só fazem "reivindicações"... Hitler, Lênin e Stálin estavam todos de acordo - a classe proletária (leiam "classe escravagista ativa e passiva") é totalmente incapaz de fazer revolução.
Leiam mais no BLOG e nos resumos
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From: Lílian
Sent: Thursday, July 14, 2011 8:54 AM
Subject: Re: Professora recusa prêmioag
From: Lílian
Sent: Thursday, July 14, 2011 8:51 AM
Subject: Re: Professora recusa prêmioag

Por que não aceitei o prêmio do PNBE


Oi,

Nesta segunda, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.


Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.


Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.

Amanda


Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.


Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.


A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.


Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.


Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,
Professora Amanda Gurgel

CONCLUIREMOS - Como Jesus manda conhecer a Verdade para ter a Libertação, vejamos muitos outros temas para pensar em

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O CAOS ECONÔMICO DA EUROPA TEM UM PROGRAMA


Vamos recordar a História?

(Respondendo ao e-mail abaixo de nosso amigo Jorge)

A Península Ibérica foi incentivada a dividir entre Inglaterra e Espanha o mundo, sob a bênção da Santa Sé, pelos Tratados de Divisão da Linha de Tordesilhas, bem antes da descoberta do Novo Mundo em 1492; o "Protetorado Portucalense" representou a coroa Britânica (desde o Rei James havia sido sagrado o Rei Anglicano por um Tratado com o Papa, como o supremo rei na terra, tudo como propriedade da santa sé). É o conhecido Tratado de Verona de 1213. Em 1694 foi criado o Banco da Inglaterra e daí em diante havia um meio de controlar como propriedade de uma empresa comercial, tudo que existia no Reino Unido.

Aquilo que a então colônia jóia da Coroa Britânica (Portugal) fazia sob o mando de Londres, está sendo agora apertado para fazer com os Portugueses... Naquela época deviam colonizar a América e escravizar os africanos... Hoje chegou a vez dos portugueses serem exportados para trabalhar e render para os Impérios Centrais Saxônicos... E Portugal, sem capacidade atual para colonizar... É retornado à situação de servos da gleba... Pagam para se endividarem mais ainda e ficar sem produzir, para que a mão de obra portuguesa tenha que ser exportada...

Espanha perdeu a Invencível Armada (da qual faziam parte 4.000 portugueses) há muito tempo (1588) e depois de um século de dominação dos mares, foi mantida abaixo de poder enfrentar Londres... Está chegando a hora de abocanhar as terras ibéricas, depois que as ibero-americanas já são colônias em aperto de algemas, trancas ferrolhos... Renderão as colônias turísticas de praias e castelos... Para os aplicadores europeus saxo-francos...

Rende, só o Brasil, Um Trilhão de dólares anuais em ouro para os subterrâneos dos Bancos da City... Se bem se lembram, D.João VI veio fugido de Napoleão, sob a forte proteção da esquadra britânica... D. Pedro de Alcântara, filho de d.João VI recebeu a "coroa" do Brasil por assumir 2 milhões de libras esterlinas da dívida portuguesa... E nosso D. Pedro II estava ficando livre da dívida em 1888... Pagaram aos milicos pra derrubá-lo e recomeçou a colonização banqueira... Era 1889.

O projeto dos Kapetas está em pleno andamento na Europa.

Será que os servos da gleba perderam a noção do programa de libertação que era fugir das terras dos castelões para estabelecer a vida livre nos burgos? Os Feudais ganharam a guerra? Retomaram tudo?

Leia mais detalhes nos artigos do BLOG e resumos ramacheng:

http://www.mariosanchezs.blogspot.com

http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng/

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From: Jorge Rodrigues

To: undisclosed-recipients:

Sent: Wednesday, July 13, 2011 8:12 AM

Subject: PORTUGAL SEM PASSAPORTE

(in "Portugal sem passaporte", de Graciano Coutinho, jornalista português em Fortaleza: "opovoonline@opovo.com.br")
Os portugueses, como cidadãos, com quase 900 anos de história, não estiveram à espera de "ordens" de ninguém.
Os cidadãos portugueses, espalhados pelo mundo inteiro, agiram, simplesmente !
Aliás, os portugueses estão fartos de "conversa"...
JPR

“Moody´s” coloca também a Irlanda no Lixo. A próxima lixeira deverá ser para Itália ou Espanha

Posted: 12 Jul 2011 02:41 PM PDT

Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

Moody´s já enviou Grecia, Portugal e Irlanda pra lixeira. O próximo lixo deverão ser Italia, Espanha e depois Bélgica... Se a Moody´s for justa, no dia 2 de agosto poderá ser Estados Unidos.

O facto mais marcante foi a “subida” da Itália – 8ª economia do mundo e 4ª da União Europeia – para o “clube” da bancarrota, o grupo de 10 países com maior grau de probabilidade da sua dívida soberana entrar em incumprimento. A Itália subiu diretamente para o 9º lugar, logo abaixo de Espanha, e as yields (juros) dos títulos italianos dispararam no mercado secundário, com subidas jamais vistas.

A segunda “vítima” do dia foi a Irlanda. O risco de incumprimento baixou ao longo do dia de um pico de 60,92% para 57,57%

A agência de notação financeira baixou o rating da Irlanda, de Baa3 para Ba1, mantendo-o sob vigilância negativa.

A agência de notação Moody’s baixou hoje um escalão o rating da dívida soberana da Irlanda, passando do nível Baa3 para Ba1, considerado “lixo”.

Em comunicado, a agência justifica a decisão com a “crescente possibilidade” de o governo irlandês necessitar de “mais financiamento”
quando o atual fundo de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional acabar em 2013.

Para receber financiamento adicional e poder regressar ao “mercado privado”, também é provável que necessite a “ajuda do sector de
crédito privado”, acrescenta a nota.

A agência de notação financeira já tinha baixado o rating de Portugal e da Grécia para “lixo”.

O facto mais marcante foi a “subida” da Itália – 8ª economia do mundo e 4ª da União Europeia – para o “clube” da bancarrota, o grupo de 10 países com maior grau de probabilidade da sua dívida soberana entrar em incumprimento. A Itália subiu diretamente para o 10° lugar, logo abaixo de Espanha, e as yields (juros) dos títulos italianos dispararam no mercado secundário, com subidas jamais vistas.

Com a sua entrada o referido “clube” fica com cinco membros oriundos da zona euro, metade desse ranking atualizado várias vezes ao dia pela CMA Data Vision. Por ordem decrescente: Grécia em 1º lugar, Portugal em 2º, Irlanda em 3º, Espanha em 8º e Itália em 9º. Se fosse recuperada a sigla jocosa de PIIGS dir-se-ia que, finalmente, partilham todos do mesmo grupo.

E esta entrada de Itália operou-se no meio de um movimento de subida do risco de default e dos juros da dívida soberana dos seis países (Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica) da zona euro sob observação destes mercados.

CONCLUIREMOS que está em tempo dos países europeus nos libertarem desse colonialismo escravagista que faz as crises de Bancos e as leis destrutivas das economias de todos nós (não somente de Portugal, Itália, Espanha).

Mais explicações apresentamos neste BLOG e nos resumos

http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng

CARTAS DA TERRINHA



Sabe quem foi Pedro Teixeira?

Recordando um grande luso-brasileiro

Como ainda estarei no Brasil até ao Natal, desejo, antes de mais, Boas Festas a todos os visitantes, com votos de um 2010 com muita saúde, Paz e Luz, mormente para enfrentarmos o “desvario” político e sócio-económico que se vai manter.

Existe um “património” luso-brasileiro comum, que é sempre bom lembrar. Surpreendido por Pedro Teixeira figurar na História do Brasil, interrogo-me sobre o esquecimento a que foi votado em Portugal, com raras exceções. Por isso, com base num texto de Isabel Coutinho, que me foi facultado pelo meu amigo Roberto Moreno, passo a recordar Pedro Teixeira, contemporâneo no Brasil de outro grande português, o Padre António Vieira.

Os índios chamavam-lhe

o Homem Branco Bom e Amigo

Festejou-se no sábado passado o fim da expedição de Pedro Teixeira, o militar português que subiu e explorou o rio Amazonas em 1639. Consta que era alto e robusto e "Curiuá-Catu", o Homem Branco Bom e Amigo, lhe chamaram os Índios brasileiros. Foi homenageado em 10/12 no Senado brasileiro, com a presença de João Carlos Moura, Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede (Coimbra), de onde Pedro Teixeira era natural, para que ninguém esqueça o que fez por Portugal e pelo Brasil.

Em Portugal, só há, na Ajuda, em Lisboa, uma estrada com o seu nome e em Cantanhede, onde nasceu, uma estátua. No Brasil, onde morreu a 6 de Junho de 1641, o seu rosto foi estampado nas notas de cinco cruzeiros e o Papa João Paulo II, em 1980, fez uma viagem entre Belém do Pará e Manaus num navio de guerra que tinha o seu nome. No final da sua vida foi nomeado capitão-mor do Grão Pará. Está sepultado na catedral de Belém.

"Curiuá-Catu", o Homem Branco Bom e Amigo, fez-se acompanhar dos seus amigos índios numa expedição que partiu de Gurupá, a 28 de Outubro de 1637, com 2.000 mil pessoas (70 portugueses e o resto índios). Subiram os rios Amazonas e Negro e chegaram à cidade de Quito, actual capital do Equador, voltando a Belém do Pará 26 meses depois da partida (a 12 de Dezembro de 1639). O rio Amazonas passava, assim, a pertencer na sua totalidade a Portugal (então sob o domínio da Coroa espanhola). Um feito extraordinário para a época.

"Pedro Teixeira é um herói esquecido que precisa de ser recuperado", disse Aloizio Mercadante, o senador brasileiro que está a lançar um movimento para "resgatar a memória, reconhecer e valorizar a imensa contribuição" que este português de Cantanhede, teve na História do Brasil. A sessão de homenagem que se realizou no Senado Federal, em Brasília, para comemorar os 370 anos da expedição deste o "desbravador" português, partiu de uma proposta sua. Para o senador a contribuição daquele a quem chamam o conquistador da Amazónia, no processo de constituição e afirmação da soberania territorial, foi decisiva e deve ser celebrada por portugueses e brasileiros.

"A Pedro Teixeira se deve quase metade do nosso território actual. Mais de 62 por cento da Amazónia está em território brasileiro por causa dele", explicou, lembrando que a região, além de património da humanidade, tem a maior concentração de água doce do planeta e é a mais importante floresta tropical.

Agora que o Brasil "deixou de ser um problema na agenda internacional e passou a ser parte da solução", é possível que o país olhe para a sua história com "orgulho e auto-estima". E à medida que isso acontecer, acrescenta Mercadante, o Brasil terá obrigatoriamente de reconhecer a imensa contribuição de Portugal.

Pedro Teixeira era um militar que participou na fundação da cidade de Belém, a capital do estado do Pará, e que depois se destacou em várias missões militares, combatendo holandeses, ingleses e franceses.

Quando dois padres e quatro soldados espanhóis chegaram perdidos a Belém, com a novidade de que o rio Amazonas era navegável, o governador do estado do Grão-Pará e Maranhão pediu a Pedro Teixeira para organizar a expedição até Quito (na época parte do vice-reinado do Peru).

No regresso, com testemunhas espanholas, Teixeira regista a posse das terras para o reino de Portugal. "Como naquela época Portugal estava subordinado à Coroa espanhola, o livro que relata essa epopeia, em 1641 [Novo Descobrimento do Grande Rio Amazonas e a Viagem de Pedro Teixeira Águas Arribas, de Frei Cristobal d"Acuña] acaba sendo queimado e isso não foi valorizado nem pela historiografia portuguesa nem brasileira", explica o senador, que quer chamar a atenção para este "vulto histórico" que parece estar condenado ao esquecimento.

O seu nome não consta do Livro dos Heróis da Pátria (ou Livro de Aço) que está no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília, e nem sequer figura na lista de candidatos. Mercadante preparou um projecto de lei para que o nome de Pedro Teixeira seja inscrito neste Livro de Aço. Propõe também que a história da expedição do navegador português passe a fazer parte dos currículos escolares no Brasil. E em Portugal de que se está à espera?

A expedição de Pedro Teixeira era composta por 70 canoas (45 de grandes dimensões, com vinte remadores cada). Acompanhavam o explorador 70 soldados portugueses e 1200 índios, muitos deles "flecheiros" (arqueiros), que levaram as suas mulheres e filhos.

Teixeira (cuja data de nascimento se situa entre 1570 e 1585) era de ascendência nobre e foi para o Brasil em 1607, conta a autora do livro “A Expedição de Pedro Teixeira - A Sua Importância para Portugal e o Futuro da Amazónia” (ed. Ésquilo), a brasileira Anete Costa Ferreira, investigadora de ciências sociais e história luso-amazónica, esteve na sessão de homenagem em Brasília.

O navegador falava o tupi - língua com origem no povo tupinambá - e essa era uma das razões pelas quais era tão acarinhado pelos índios. "Sempre fez amizade com os índios, o que lhe valeu de muito", explicou aquela.

A descrição desta expedição chega até nós através de um documento que está na Biblioteca da Ajuda (Relazion del General Pedro Teixeira de el rio de las Amazonas para el Senhor Príncipe, 1639). "É o diário de bordo que Pedro Teixeira fez durante a viagem. Esse é o grande documento que o celebrizou e é um levantamento geral da fauna, da flora, do minério, dos costumes... Entra tudo o que ele foi vendo no seu trajecto", explica a investigadora. Incluindo os canibais.

Nessa grande expedição, Pedro Teixeira fixou uma série de territórios até então desconhecidos, como as ilhas das Areias ou Santa Luzia. Na viagem de regresso a Belém do Pará descobre o rio Negro (onde mais tarde se ergueu a cidade de Manaus) e o rio Madeira, um grande afluente do Amazonas.

Um dos feitos mais importantes da expedição é a fundação do povoado de Franciscana, oficializada a 16 de Agosto de 1639. Obedecendo às ordem do governador, Pedro Teixeira toma posse desse território, mas diz que o faz para a Coroa portuguesa (e não para a espanhola). Com a nova povoação, o navegador quis homenagear todos os missionários franciscanos.

Amazonas sem amazonas

No documento que se encontra na Biblioteca da Ajuda, Teixeira conta ainda que, tanto na ida como na volta da expedição do rio Amazonas, não viu as amazonas, mas, apesar de nunca se ter cruzado com elas, relata que lhe chegaram muitas notícias delas. Diz mesmo que estariam "a seis jornadas" do sítio em que se encontravam e que teriam 300 aldeias ou mais, com "quinhentos ou oitocentos casais" cada: "Aqui acabam-se as flechas furadas perigosas e, ainda que as haja por todo o rio, não matam como as do Sul", escreveu.

A documentação sobre este conquistador do Brasil é esparsa. "Em Portugal pouca coisa há", diz Anete Costa Ferreira, lembrando que o historiador Jaime Cortesão (também de Cantanhede) apresentou no IV Congresso de História Nacional no Brasil, em 1949, O significado da expedição de Pedro Teixeira à luz de novos documentos. Em 2002 foi realizado o documentário Curiua-Catu: A Grande Expedição de Pedro Teixeira 1637-1639, realizado por Carlos Barreto.

A “PT - Portugal Telecom” associou-se à homenagem no Senado Brasileiro, lançando o Prémio Pedro Teixeira para estudantes portugueses e brasileiros, dos 12 aos 18 anos. Os três melhores trabalhos sobre a vida e o impacto dos feitos de Teixeira na história de Portugal e do Brasil irão ter como prémio uma viagem cultural ao Brasil (se forem portugueses) ou a Portugal (se forem brasileiros). Será ainda lançado um site em português e inglês dedicado a perpetuar a memória deste grande explorador português.

Quem pretender mais informação sobre “Curiá-Catu”, pode obtê-las através do seguinte link:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/amazonia/pedro-teixeira.php.

Jorge da Paz Rodrigues

Publicado em 15-12-09 no blogue “JorgePaz” no site www.sol.pt

Link: http://comunidade.sol.pt/blogs/jorgepaz/default.aspx