terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lucas 16.Parábola - O negociante esperto

A PARÁBOLA DO MORDOMO DILAPIDADOR com O negociante esperto
Resumo - Tentar entender as parábolas exige que separemos os dois níveis em confronto - Um é o comportamento no reino material e outro no Reino divino.
Vejamos em Lc.16.
Dizia Jesus aos discípulos que certo homem rico tinha um mordomo que... foi acusado de dissipar os bens. 2. Chamou-o para prestar contas porque ia despedi-lo... 3... pensou o mordomo consigo... que sem mordomia, sem forças para trabalhar... mendigar, tinha vergonha. 4.... o que vou fazer... para que me recebam em suas casas? 5... chamou cada um dos devedores do seu senhor... o primeiro: Quanto deves? 6... Cem cados de azeite; senta-te depressa e escreve cinquenta. 7... outro... Cem coros de trigo... escreve oitenta. 8... louvou aquele senhor ao injusto mordomo por ser sagaz porque os filhos deste mundo são mais sagazes do que os filhos da luz. 9. Prossegue Jesus aconselhando a granjear amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas faltarem, os amigos os recebam ... nos tabernáculos eternos. E prossegue colocando em choque os racicocínios humanos 10. Quem é fiel no pouco, será fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito. 11. Se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? 12. E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Conclui que ... 13. Nenhum servo pode servir a dois senhores... ou odeia um e ama o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 14. Os fariseus gananciosos, ouviram e zombaram dele. 15. Ele lhes disse que eles justificam a si mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o que está nos corações de modo que esse juizo para os homens é elevado, e perante Deus é abominação.
EXPLICAÇÕES E CONCLUSÃO
Neste caso, muitos se perdem ao tentar interpretar a linguagem utilizada por Jesus Cristo. Aqui Ele fala de um mordomo de um homem rico, logo, de alguém que recebeu bens materiais do poder Maligno e com eles o mordomo já ajudava aos outros dilapidando o ganho injusto.
Condenado pelo patrão e avisado da despedida, ainda concedeu mais valores aos devedores do seu patrão, para ser bem recebido por eles depois de despedido.
Segue Jesus dizendo que o homem rico louvou a sagacidade do mau mordomo porque sabia que os filhos do mundo maligno são mais sagazes do que os filhos da luz... Conclui Jesus Cristo que está certo quem pega os bens injustos e se granjeia amigos com eles para ser recebido no reino (tabernáculos eternos).
Coloca em seguida os ouvintes em choque com o julgamento dos homens perguntando: se forem fiéis no pouco, também o serão no muito e se não foram fiéis com riqueza injusta dos outros, quem vai confiar-lhes as verdadeiras (do Reino) ?
Com esse estado de choque entre o mundo divino e o mundo material, explica que não poderemos servir a dois senhores contrários (o Reino de Deus e o reino material do Maligno).
Lucas conta aí que os fariseus que estavam ouvindo, zombaram de Jesus por ter feito o próprio rico elogiar o mordomo dilapidador e Jesus lhes chama a atenção sobre assim estarem fazendo-se passar por justos frente aos homens, (os fariseus queriam manter para o mal as riquezas dadas pelo mal como sendo a justiça), pois enquanto esse julgamento formal é considerado elevado entre os homens, para Deus isso é abominação.
Fique claro para nós que os bens dados pelo mal também pertencem a Deus e devem ser usados em amor ao próximo.


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