domingo, 20 de abril de 2008

O CAPITAL(Karl Marx)

CONHEÇA AS TEORIAS DE KARL MARX

 

O CAPITAL - É a base CIENTÍFICA do “marxismo”. Em leitura crítica atualizada, os quatro livros desta obra ainda são estudos válidos para entender século e meio de seu desastrado uso e de seu rotundo fracasso onde tentaram praticá-los.

 

No LIVRO 1, que aborda a “compra e venda da força de trabalho: origem da mais valia” desde a sua publicação em 1867 com o título “O processo da produção capitalista”, temos a análise científica da relação entre o trabalho que uma mercadoria custa e o seu valor de custo. Ele acusa o capitalista de apropriar-se sozinho dessa mais valia e deixando o trabalhador apenas com sua subsistência e até sem ela, se o capitalista conseguir. Hoje, com autômatos desempregando a todos, temos certeza de que ele revisaria tudo e diria: a mais valia tende a zero com a progressiva automação. A sociedade, como um todo tem que fazer a síntese entre Produção e Consumo e não mais entre classes sociais em luta, pois a força de trabalho é a da máquina, do Planejamento, da natureza e das energias, com suas fontes (em breve sem nenhum consumo). Consideraria a “força de Consumo” como a origem da mais valia... Pois de nada adianta “valer” ao concluir a produção, se não tivermos quem pague... É circulando as Mercadorias que se realiza a mais valia. A força de trabalho é uma mercadoria como outra qualquer.

 

O LIVRO 2 aborda “O processo da Circulação do Capital” e foi publicado após sua morte. Era 1885. Concordo que este, e o LIVRO 3, são mais autoria de Engels do que dele. Dentre outros motivos, porque Marx era pobre, revoltado, perseguido como tal, na Alemanha e era mantido na Inglaterra com dinheiro de Engels que, possuindo capital, era mais entendido sobre sua circulação e foi ele que o publicou.

 

O LIVRO 3 envolve o título “O processo global da produção Capitalista”. Mostra como o sistema acaba abrangendo muitos países e sociedades capitalizando. Parece ter sido mais entendido este livro pelo mundo capitalista do que pelos socialistas. Só pode surgir uma aplicação revolucionária e social deste livro quando se assentarem os executivos dos Fundos de Previdência Privada para equacionar a necessidade de INCLUIR os excluídos (ex-proletários) como consumidores, sob pena de não poderem aplicar os valores dos Fundos para dar Rendas aos seus associados (“proletários privilegiados”, segundo os invejosos anarco-sindico-nazi-mafio-bolchevistas que nunca leram qualquer estudo de Economia e só os manuais de Palermo).

 

O LIVRO 4, “Teorias da Mais Valia”, é um material de valor crítico histórico, quase uma Bibliografia comentada por Marx e Engels, publicado por Karl Kautsky já em 1905. Só aborda os outros autores que também estudaram esse acréscimo de valor às mercadorias pelo trabalho. Hoje falariam da “Relação custo/benefício” e de “Psicologia de mercados”.

 

Sob o titulo de “O Capital” na Internet acharemos esses assuntos já ultrapassados, mas de valor histórico na Teoria Econômica. Com eles podemos entender melhor as teses contábeis do Patriomonialismo e neopatrimonialismo, com que hoje se registram os valores. Porém, será difícil acreditar que ainda haja alguém quixotesco a impingi-los usando métodos ditatoriais.

 

Entenderemos que nenhum dos “marxistas”, assim declarados, mas que nunca leram ou entenderam Marx, nos dias de hoje, não passam de invejosos alucinados pelo sonho de assumir a posição de escravocrata para escravizar os mesmos proletários e escravos de ontem e mais os infelizes rebaixados burgueses de quem eles se roem de ódio querendo destruí-los ou submetê-los para ocupar seu lugar. Qualquer simulação de ciência nessa escravatura é ridícula. 

  

EIS ALGUNS CHAVÕES DAS “TEORIAS DE MARX”:

 

“Materialismo dialético histórico” – “A realidade material produz as idéias” (nem se pergunta de onde vem a realidade). “Três momentos – Tese, antítese e síntese”. Onde está a tentativa de síntese entre capital e trabalho? Fundos sociais, né?

 

“Práxis social – É transformar a sociedade”. Logo, “As idéias devem produzir uma nova realidade!” Mas, prezados marxistas, não é a realidade que produz as idéias?

 

“A própria hostilidade do Capitalismo cria as condições para o proletário fazer a revolução”. E nós perguntamos – como?! Responde: “Teremos uma Vanguarda proletária”. Ah! Sim! Uma Nova Classe, novos donos de escravos, né? E a educação de todos, não será necessária? Os russos responderam com os “cachorrinhos de Pavlov”... Para explicar essa educação.

 

“O drama histórico comove os atores”. “Só a ação revolucionária produz a transcendência do mundo vigente”. Será que só a ação violenta sem qualquer sensibilidade pelos genocídios hospitalares que hoje fazem, é o que pode ser feito?

 

Em “O Capital” ele analisa cientificamente a sociedade capitalista. Depois dele até Engels e os prefaciadores às edições do Manifesto Comunista, todos enxergam o aspecto dinâmico e revolucionário do sistema capitalista, que ele não deixou claro.

Também os autores dos prefácios ao “Manifesto” foram sucessivamente reconhecendo que o seu programa já era defasado há mais de 120 anos.

 

Na “Crítica ao Programa de Gotha” faz a apresentação de como seria a sociedade socialista. Mas ninguém pensa seriamente o que significa “de cada um conforme suas capacidades a cada um conforme suas necessidades” e muito menos pensam hoje, quando já se produz muito mais do que as necessidades humanas sem o trabalho forçado, que ele propõe como escravatura estatal (ditadura total em nome do proletariado) pela qual se chegaria à utopia da sociedade sem Estado...  Talvez se os lobos acabarem devorando todos os carneiros eles também morrerão de fome e de frio e a nova sociedade é fora deste planeta. Nem imagina como seria a vida sem Deus, sem família, sem pátria, sem moral, sem caráter, sem educação, sem respeito à Verdade, sem prêmio aos melhores para que continuem melhores, sem respeito às conquistas como propriedade privada honesta e sem confiscos.

 

Em “18 Brumário de Luis Bonaparte” faz sua análise do terror, da burocracia que “representa a camada camponesa que tem tendência autoritária”. Fala do “Estado como Capital Coletivo”. Marx teria um colapso se visse as burocracias de hoje... Mais ainda se visse a anarquia dos “sem terra” contratada e subvencionada pelo partido no poder e que teria muito melhores resultados financiando assentamentos nas terras estatais onde cabem 250 milhões de habitantes...

 

O debate do LIVRO 4 envolve temas como “a reposição das máquinas como capital constante”. Não consegue sair do círculo vicioso do consumo em briga com o acréscimo de capital, nunca vislumbrando saídas negociadas e decididas sob a razão da eficiência e da qualidade de vida.

 

Como hoje tudo está diferente da época dele, sabemos que nenhuma dessas propostas de “impor violentamente um programa estatal” ao capital vai levar à felicidade das nações, mormente após os fracassos Soviético, Nazista, Fascista, Maoísta, Cubano, e com Lech Walesa na Polônia ensinando a sair do desastre estatizante para a Democracia novamente, com Verdade (glasnost dos russos), direito de prosperar (Perestroika de Gorbatchov), respeito aos melhores (marcha-à-ré da destruição dos sábios em todos os estatismos), e propriedade privada respeitada como estímulo ao crescimento pessoal e social.

 

Ler Marx hoje para “fazer revolução” é mais utópico do que foi tentar provar a supremacia ariana em 1936, com a Olimpíada de Hitler onde os negros americanos lhes deram o troco.

 

Pior ainda é não ler. Ou ler e não entender.

 

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