sexta-feira, 7 de março de 2008

PODEMOS EVITAR AS GUERRAS

PODEMOS EVITAR AS GUERRAS? COMO?

 

RESUMO – Que são as guerras? Por que acontecem? Sabendo suas causas, podemos prevenir? Que sabem os técnicos da Arte da Guerra?

 

Na sabedoria popular, chegar à agressão é “apelar para a ignorância” e isto significa que a agressão guerreira é prova de ignorância. A ignorância, entendemos, reside em não pensar que a violência de um abre ao outro a autorização tácita para fazer o mesmo com ele.  Mas, sempre ouvimos falar que numa guerra a Vitória depende de “razões”e bons conhecimentos... Bem, consultemos os Sábios da Arte da Guerra para tirar as dúvidas.

 

Em “ARTE DA GUERRA”, SUN TZU e seu maior seguidor, PAN BIN, deixaram nas entrelinhas a explicação necessária sobre o tema da guerra. SUNT ZU define guerra como o recurso usado por Elites e Governos Incompetentes para prolongar a sua permanência no Poder. Isto explica por que as Guerras do passado terminavam sempre com as Civilizações e com as nações envolvidas. 

 

 Define ele também as posições de AGRESSOR e DEFENSOR esclarecendo que “agressor” é aquele que motivou o conflito, mesmo que ele pareça atacado e estar defendendo sua nação. O “defensor” é aquele que tem que entrar na guerra e combater porque fica obrigado a isso e não porque ele quer a guerra.

 

Isto posto, há que seguir técnicas, estratégias e conhecimentos que os generais mais sábios terão que ter, como exércitos preparados, armados, abastecidos, além de contar com “peritos” capazes que são os que trarão a vitória. Quem tem melhores peritos deve alcançar a vitória. Estes peritos levam em conta cinco áreas de sua atenção – Modo, Clima, Terreno, Liderança e Disciplina.

 

Modo (TAO) são as razões para ir à guerra. Estas têm que ser Justas.

Clima é o momento físico da região e também o estado psicológico dos povos e dos exércitos envolvidos.

Terreno é a base em que ocorrem os combates físicos e ideológicos.

Liderança exige inteligência, confiabilidade e amor à nação.

Coragem é aproveitar as situações e ter firmeza nas ações.

Disciplina envolve organização, hierarquia, clareza sobre as operações e persistência.

 

Antes de começar uma guerra, devemos ter essas cinco condições dominadas.

Durante as operações, o exército deve estar atento a possíveis adaptações – caminhos a evitar, inimigos que não podemos atacar, fortes não sitiáveis, territórios não disputáveis e ordens de seus governos que não devem ser obedecidas.

 

Alguns princípios devem ser lembrados:

O bom general é silencioso, cuidadoso, organizado, inescrutável.

Numa guerra, temos que contar com informações completas e confiáveis.

Venceremos onde o inimigo é vulnerável.

Queremos a paz, frente a ignorantes? Preparemos a guerra! (sabedoria dos romanos).

NÃO CONHECER é o maior mal de um guerreiro.

Como começa uma guerra, qualquer um pode saber. Como ela vai terminar, não!

Quem não está consciente dos riscos de uma guerra, dificilmente vai conseguir as vantagens que ela pode trazer.

Um mau acordo é sempre melhor de que vencer pelas armas sem ter razão.

O ideal de uma guerra é vencer antes de ir ao combate e, se possível, sem combater.

O guerreiro não tem escolha entre ser AGRESSOR ou ser DEFENSOR. A deliberação e a prevenção das guerras ficam ao nível dos GOVERNANTES.

Quando um não quer, dois não brigam.

Se você conhece a sua tropa, mas não conhece a do inimigo, para cada batalha ganha, perderá outras mais. Conhecer a si e ao inimigo nos deixa tranqüilos em cem batalhas. Mas, não conhecer seus recursos nem os do adversário levará à derrota.

AGRESSOR E DEFENSOR muitas vezes possuem razões parciais quando chegam á guerra e isso explica tanto o fim por acordo quanto os litígios sem fim, entre elites incompetentes dos dois lados ajudando-se a manter o poder.

 

COMO EVITAR GUERRAS.

JÁ QUE AS GUERRAS SÃO DESEJADAS POR ELITES INCOMPETENTES PARA PROLONGAR SEU TEMPO NO PODER, A MELHOR FORMA DE

EVITAR GUERRAS É REMOVER OS INCOMPETENTES DOS GOVERNOS.

 

Não é necessário DERRUBAR um governante que ameaça começar uma guerra, porém, é suficiente mudar o grupo de poder ou convencê-lo a reavaliar a situação, resolvendo antecipadamente os conflitos. Mudando um grupo de poder, já que hoje não há governantes individuais, podemos torná-lo competente ou renovado. Muitos conflitos mudam de significado no seu desenrolar. Hoje, com nações fazendo Alianças gerais, é possível chegar a esses resultados.

 

Lembremos mais:

O Modelo Democrático é propenso a Acordos e à vitória.

O Modelo Escravagista é propenso à guerra e à derrota.

Verdade, Prosperidade, defesa de valores morais e éticos, respeito aos melhores e à propriedade honesta, reforça a capacidade para enfrentar guerras.

Soldados excitados, mal educados, violentos, morrem logo nos combates.

Soldados calmos, rápidos, observadores e sem ansiedade, costumam vencer.

Generais bem informados e que respeitam seus soldados, facilmente levam à Vitória.

 

PREVENIR É O IDEAL EM QUALQUER CONFLITO.

NÃO TER QUE COMBATER, É A VERDADEIRA VITÓRIA.

CONHECER É SEMPRE A SOLUÇÃO. Quem não aceita que outros tenham idéias diferentes, é porque não acredita ou não tem as idéias que alega que tem.

Está errado o rico que não ajuda os pobres. Mais errado está o incompetente que quer tomar pela força o que os outros lutaram para ter. E muito mais errado está o governo que põe os dois em confronto para dizer-se juiz no conflito para escravizá-los.

ONDE FALHA A EDUCAÇÃO, ACONTECEM OS CONFLITOS.

 

 

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