terça-feira, 25 de março de 2008

GLOBALIZAÇÃO E IDIOMA PLANETÁRIO

 

 

IDIOMA PLANETÁRIO – III

 

SIMULANDO O IDIOMA PLANETÁRIO

 

Resumo – As grandes línguas terão que servir de base para o Idioma Planetário, qualquer que seja a estrutura que se adote como início. As leis dos Sistemas terão que presidir a essa construção.

 

Pensemos em fazer a fusão dos atuais IDIOMAS nacionais, regionais e mais espalhados, para detectar uma língua para servir de começo. Vamos pensar no ITALIANO, para não ir logo às línguas em evidência, e proponhamos que seja esta a primeira língua a ser computadorizada para lançar sobre ela as demais. Pouco ajuste teremos que fazer na grafia para o computador operar facilmente, lendo, ouvindo, pronunciando, imprimindo, corrigindo pelo dicionário eletrônico, definido o vocabulário ao redor de umas quarenta mil palavras usadas.

 

Feitos os ajustes, vamos adicionar o INGLÊS que deverá continuar a ser usado em seus territórios, mas, vai fornecer a esse dicionário umas DEZ MIL raízes que não estejam já incluídas como raízes latinas no Italiano que começou o dicionário. Até entrar no resto do mundo, esse dicionário avança na Itália e onde houver leitores de Italiano. Porém, não vamos ficar só nisto.

 

Vamos escolher uma terceira língua, com o mesmo critério de uso. Inevitavelmente será o CASTELHANO. O som é semelhante, a grafia confere, e está em uso junto com o inglês na América. Porém, tem 150.000 vocábulos, quase todos em uso, enquanto que o dicionário até este momento adotou 50.000. Entretanto, o choque será pequeno, porque 80% das raízes do Italiano já estão no castelhano e também uns 60% estão na inclusão de palavras saxônicas. Porém, ainda assim se adicionam mais de 80.000 palavras sobre 50.000. Vale lembrar que na América há muito uso de francês, italiano, castelhano e português, facilitando a integração neste dicionário.

 

Não ficaremos por aí. Qual é a quarta inclusão? Só pode ser a Língua Portuguesa, por motivo de ser a mais extensa em palavras (300.000), mas, ainda, por sua posição em territórios e em população. Por enquanto não devemos comentar ainda os efeitos desta soma. Vamos à quinta língua, sexta, etc. Serão Francês, Romeno e alguns dialetos, o russo, o mandarim, o japonês, o javanês, o árabe, o indi, que possuem populações avantajadas juntando mais de DEZ idiomas com cerca de 80% da população e dos territórios do Planeta, enquanto que mais de 300 outras línguas preenchem os 20%.

 

Que deve acontecer daí em diante? Esse dicionário com mais vocábulos muito usados sendo adicionados a partir de qualquer origem, entra nos computadores, nas escolas, na mídia, nas publicações, nos documentos internacionais e oficiais. Lentamente se difunde e suplanta pela UTILIDADE todos os outros usos, que não devem ser combatidos. Cada nação passa a se preocupar com UMA TRADUÇÃO APENAS. A maior utilidade é servir ao grau de NÔMADE que é o ápice da realização das pessoas. Todos vão querer usá-lo.

 

Esse IDIOMA PLANETÁRIO, síntese de todas as línguas da Terra, terá as características básicas do LATIM. Será um Sistema de Computação. Por isso servirá de estímulo ao aperfeiçoamento da Civilização. Sua estrutura é matemática e os conceitos estarão conjugados com os sons, com a grafia e com a construção das frases, de modo a ampliar o uso das faculdades mentais do ser humano. A maioria dos vocábulos já está em uso anterior.

 

As três etapas da vida serão favorecidas por esse IDIOMA. Na primeira, as crianças fixam os conceitos e fazem sua ligação com os sons, até os três anos. Os pais, sabendo que o uso desse Idioma vai favorecer o futuro de seus filhos, farão questão de ensiná-lo e por isso terão que aprendê-lo. Na fase seguinte, até 13 anos, o aspecto SOCIAL é o dominante e uns ajudam os outros a bem usar a língua mundial. Na segunda etapa da vida surge o SER TRIBAL, que APRENDE, GANHA e defende sua TRIBO. Deve chegar à renda e propriedade que lhe concede a auto-afirmação. A língua é sua ferramenta mais importante. Vai querer chegar bem à TERCEIRA ETAPA DA VIDA, O ESTADO DE NÔMADE, onde sua liberdade depende mais ainda da comunicação!

 

Assim, o Idioma Planetário será o FATOR QUE INCLUIRÁ A TODOS NA CIVILIZAÇÃO.

 

FINALIZANDO ESTA TERCEIRA PARTE DIREMOS – UM IDIOMA PLANETÁRIO DEVE SER PROJETADO COMO FATOR DE INCLUSÃO E DEVE ESTAR EM CONEXÃO COM A INCLUSÃO ECONÔMICA, PARA NÃO SER UM IDIOMA GLOBAL SEM EXISTIR O GLOBAL.

 

 

IDIOMA PLANETÁRIO IV

 

QUE PAPEL TERÁ A LÍNGUA PORTUGUESA NISTO?

 

Resumo – Na Terceira Parte, ao obedecer às exigências dos SISTEMAS, chegamos à simulação de um VOCABULÁRIO completo e o PORTUGUÊS contribui com 300 mil vocábulos para ele. Que significa isso?

 

Sem dúvida nenhuma, cada Sistema que surge para a Computação desaparece quando um sistema com mais recursos aparece e este ocupa o lugar do anterior absorvendo seus símbolos e conceitos. Isso foi o que ocorreu com o LATIM quando se expandiu acima do grego. E sua característica de receber vocábulos “latinizados” de qualquer origem, foi o que lhe deu a expansão que teve. “Aportuguesar” termos e manter uma estrutura organizada da gramática foi a herança que ficou do Latim para a última língua que se separou dele. O número de vocábulos tem assim um significado. Não foi necessária nenhuma violência para que o Português se impusesse aonde chegou.

Outro aspecto que não se pode esquecer é que a complexidade dos SISTEMAS não é fator de sua desintegração, se representar melhor forma de operação, ao contrário, serve de estímulo ao raciocínio e base para qualquer aprendizado.

Por isso teremos que sugerir que os emigrados dos OITO países de fala portuguesa colaborem para o ensino e difusão do IDIOMA PLANETÁRIO como ele tem que ser. É que a língua planetária tem que trazer ao Dicionário todas as demais expressões de comunicação e, comece por qual língua começar, essa soma terá que acontecer. Só devem desaparecer do Vocabulário os termos que não forem usados na escrita e nos lares. Os vocábulos portugueses são usados na sua quase totalidade pelos povos que os adotam e isto faz com que os luso-afro-brasileiros aprendam mais rapidamente qualquer outro idioma. Os arcaísmos acabaram saindo do dicionário naturalmente.

A nossa sugestão vem de encontro ao fato de que mais de QUINZE MILHÕES de brasileiros emigraram nos últimos vinte anos e isto pode ser um fator que facilitará a difusão do Idioma Planetário.

Lembro ainda que a IGREJA MÓRMON já está ensinando a Língua Portuguesa como uma de suas atividades de exercício cultural. Este sinal é muito importante. A Alemanha da Segunda Guerra também prestou uma homenagem à língua portuguesa, que usou como código de comunicações “secretas”...

Isto posto, vamos compreender que a literatura mundial e as bibliotecas serão um fator de aumento da civilização se houver algum tipo de festival literário a ser realizado em locais e datas sucessivos para premiar trabalhos de valor ético que utilizem o Idioma Planetário.

É desnecessário que se faça qualquer tipo de proselitismo para realizar aquilo que deve fazer a INCLUSÃO planetária mais efetiva. Não se pretenda chamar a esse dicionário de Língua Portuguesa, ou Latim Planetário. Mesmo que acabe tendo 300 mil vocábulos de registro como latinos em quatrocentos mil no conjunto.

O IMPORTANTE É QUE OCORRA UM IDIOMA DA INCLUSÃO.

 

 

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